«Vergonha na pátria
Portugal dispõe de condições naturais, geográficas e humanas únicas. Se bem governado, seria desenvolvido e rico. O país tem território e tem gente, ambiciosa e trabalhadora. O ambiente social é o melhor da Europa, os níveis de segurança são invejáveis, a integração dos trabalhadores estrangeiros é pacífica. E, no entanto, a estrutura produtiva está obsoleta, objectivos estratégicos não há, o estado asfixia a economia.
A localização geoestratégica deste triângulo desenhado por Portugal continental, Açores e Madeira, ao qual acresce a zona económica exclusiva, concede-nos a prerrogativa de detentores de meio Atlântico. Poderíamos ser a plataforma de ligação comercial da Europa ao Mundo. Mas sem o mínimo de organização nos transportes, nas vias de comunicação marítimas, ferroviárias e terrestres, o resultado é penoso.
Temos um clima fabuloso, somos o refúgio temperado da Europa. Contudo, os portugueses tiritam de frio no Inverno, porque vivem em casas mal construídas e energeticamente ineficientes. E o turismo, apesar dos progressos, é ainda sazonal e localizado.
Os terrenos e o clima são propícios ao desenvolvimento de agricultura, pecuária e silvicultura de eleição. Mas o mundo rural está ao completo abandono, salvo a honrosa excepção que é a produção vitivinícola. O património histórico e cultural único, próprio do mais antigo país europeu, não é rentabilizado ou sequer usufruído.
Por último, possuímos essa condição de "povo de diáspora, arauto da unidade humana". Só que os quase cinco milhões de emigrantes e luso-descendentes espalhados pelo Mundo são desprezados pelas autoridades. Nem condição eleitoral lhes conferem. Em tantos milhões, votaram nas últimas eleições presidencias... 18 mil.
Portugal dispõe de condições naturais, geográficas e humanas únicas. Se bem governado, seria desenvolvido e rico. O país tem território e tem gente, ambiciosa e trabalhadora. O ambiente social é o melhor da Europa, os níveis de segurança são invejáveis, a integração dos trabalhadores estrangeiros é pacífica. E, no entanto, a estrutura produtiva está obsoleta, objectivos estratégicos não há, o estado asfixia a economia.
A localização geoestratégica deste triângulo desenhado por Portugal continental, Açores e Madeira, ao qual acresce a zona económica exclusiva, concede-nos a prerrogativa de detentores de meio Atlântico. Poderíamos ser a plataforma de ligação comercial da Europa ao Mundo. Mas sem o mínimo de organização nos transportes, nas vias de comunicação marítimas, ferroviárias e terrestres, o resultado é penoso.
Temos um clima fabuloso, somos o refúgio temperado da Europa. Contudo, os portugueses tiritam de frio no Inverno, porque vivem em casas mal construídas e energeticamente ineficientes. E o turismo, apesar dos progressos, é ainda sazonal e localizado.
Os terrenos e o clima são propícios ao desenvolvimento de agricultura, pecuária e silvicultura de eleição. Mas o mundo rural está ao completo abandono, salvo a honrosa excepção que é a produção vitivinícola. O património histórico e cultural único, próprio do mais antigo país europeu, não é rentabilizado ou sequer usufruído.
Por último, possuímos essa condição de "povo de diáspora, arauto da unidade humana". Só que os quase cinco milhões de emigrantes e luso-descendentes espalhados pelo Mundo são desprezados pelas autoridades. Nem condição eleitoral lhes conferem. Em tantos milhões, votaram nas últimas eleições presidencias... 18 mil.