É por aqui que morrem muitos peixes ao longo do ano. Peixes que vinham para desovar.
É um desastre ambiental, que não pode passar mais em claro, sem exigir responsabilidades. Não se trata de um simples balde de peixe como foi escrito num jornal pouco interessado na investigação séria, numa defesa ensaiada pelo chefe da Protecção Civil.
Este labirinto está muito mal concebido e ainda pior controlado e fiscalizado. Não possui grades a cobri-lo ou redes a delimitá-los do contacto das crianças e adultos.
Nada . O mais importante, aos olhos desse jornal ABARCA pareceu ser a preocupação em desculpar o dito responsável da Protecção Civil, ao mesmo tempo que tentou desmentir e desvalorizar o Comunicado do CDS/PP de Abrantes. O tiro saíu-lhes pela culatra...
Colocadas as redes com arame farpado no acesso que vai do açude até ao paredão da linha do comboio, o que acabou por resultar foi o corte definitivo da passagem dos pescadores legalizados para os locais de pesca a jusante dos 50 metros abaixo do dito açude.
Essa é outra forma arrogante de desprezar centenas de pescadores das zonas "históricas" ribeirinhas e um aniquilar das suas tradições ancestrais, quer sejam das Barreiras do Tejo e de Alferrarede, de S. Vicente, do Rossio, de S. Miguel do Rio Torto, Rio de Moinhos ou do Tramagal.
Aquele troço de 1,5 km desde o túnel do Rossio na EN 118, até ao açude não parece em nada o acesso a uma obra que custou 20 milhões de euros. Ali, os projectos e os projectistas falharam. Como falharam os autarcas municipais.
A grosseria foi ainda mais longe, quando um vice-presidente se deu "ao trabalho" de ir ao município da Batalha "estudar" uma estação de serviço de vários milhares de euros que adquiriu para o centro do jardim do Aquapolis, com vista a proporcionar naquele espaço mais nobre e mais panorâmico o despejo das latrinas das auto-caravanas.
Sintomático!