Quem quiser que retire as suas ilações...
Segundo o Mirante de 30/4/2009
Política de metro e meio
«Paulo Fonseca, o Governador Civil do Distrito de Santarém, é um empresário de sucesso na área da construção civil onde é patrão de meia dúzia de empresas. Vai candidatar-se, como é público, à presidência da câmara de Ourém. Nada de novo. Paulo Fonseca já foi candidato (derrotado ) duas vezes. O PSD local, que domina a autarquia, tem vivido nos últimos anos algum tumulto. Tudo indica que Paulo Fonseca pode tirar proveito desses desentendimentos e aproveitar a sua visibilidade pública e o seu trabalho político para somar uma primeira vitória na sua terra.
Foi Paulo Fonseca e o seu administrador em algumas empresas, o agora Deputado Fernando Pratas, que cozinharam a candidatura de Joaquim Garrido à câmara da Chamusca pelo PS. Pratas também já foi candidato derrotado na Chamusca por duas vezes. A solução encontrada com a candidatura de Joaquim Garrido, que gerou o afastamento do candidato natural, que seria o vereador em exercício, Joaquim Condeço, parece ter sido uma boa estratégia para Fernando Pratas regressar numa próxima quando já não tiver que enfrentar Sérgio Carrinho que vai fazer o seu último mandato se ganhar as eleições. Até lá Joaquim Garrido pode muito bem ser o bombeiro de serviço enquanto vai explicando aos eleitores porque é tão amigo de Sérgio Carrinho e não tem nada a acrescentar à política da CDU para o concelho. Neste meio tempo o PS parece que nunca existiu no concelho da Chamusca e Fernando Pratas, o administrador das empresas de Paulo Fonseca, pode ir fazendo contas de cabeça.
A forma como tudo isto foi planeado e está a ser levado à prática é uma pequena vergonha. Pequena porque os homens que estão por detrás destas jogadas pouco sérias também são pequenas figuras da política. E, assim, certamente, nunca passarão do metro e meio. Claro que patrão e administrador não estão sozinhos nesta decisão. O PS local está solidário e Joaquim Rosa do Céu, o gestor de luxo da Região de Turismo, agora tem mais tempo para fazer política partidária e, fazendo parte da restrita Comissão Autárquica, terá também a sua quota parte nesta decisão que, em nossa opinião, retira credibilidade ao PS e mostra como a politica é cada vez mais um jogo de interesses inconfessáveis.
Já escrevi aqui que Paulo Fonseca, o líder distrital do PS, tem ganho crédito politico para liderar e devolver credibilidade ao Partido Socialista que se tornou num “saco de gatos” onde os mais assanhados são os militantes de Santarém, Tomar e Entroncamento por razões que todos conhecemos».
Política de metro e meio
«Paulo Fonseca, o Governador Civil do Distrito de Santarém, é um empresário de sucesso na área da construção civil onde é patrão de meia dúzia de empresas. Vai candidatar-se, como é público, à presidência da câmara de Ourém. Nada de novo. Paulo Fonseca já foi candidato (derrotado ) duas vezes. O PSD local, que domina a autarquia, tem vivido nos últimos anos algum tumulto. Tudo indica que Paulo Fonseca pode tirar proveito desses desentendimentos e aproveitar a sua visibilidade pública e o seu trabalho político para somar uma primeira vitória na sua terra.
Foi Paulo Fonseca e o seu administrador em algumas empresas, o agora Deputado Fernando Pratas, que cozinharam a candidatura de Joaquim Garrido à câmara da Chamusca pelo PS. Pratas também já foi candidato derrotado na Chamusca por duas vezes. A solução encontrada com a candidatura de Joaquim Garrido, que gerou o afastamento do candidato natural, que seria o vereador em exercício, Joaquim Condeço, parece ter sido uma boa estratégia para Fernando Pratas regressar numa próxima quando já não tiver que enfrentar Sérgio Carrinho que vai fazer o seu último mandato se ganhar as eleições. Até lá Joaquim Garrido pode muito bem ser o bombeiro de serviço enquanto vai explicando aos eleitores porque é tão amigo de Sérgio Carrinho e não tem nada a acrescentar à política da CDU para o concelho. Neste meio tempo o PS parece que nunca existiu no concelho da Chamusca e Fernando Pratas, o administrador das empresas de Paulo Fonseca, pode ir fazendo contas de cabeça.
A forma como tudo isto foi planeado e está a ser levado à prática é uma pequena vergonha. Pequena porque os homens que estão por detrás destas jogadas pouco sérias também são pequenas figuras da política. E, assim, certamente, nunca passarão do metro e meio. Claro que patrão e administrador não estão sozinhos nesta decisão. O PS local está solidário e Joaquim Rosa do Céu, o gestor de luxo da Região de Turismo, agora tem mais tempo para fazer política partidária e, fazendo parte da restrita Comissão Autárquica, terá também a sua quota parte nesta decisão que, em nossa opinião, retira credibilidade ao PS e mostra como a politica é cada vez mais um jogo de interesses inconfessáveis.
Já escrevi aqui que Paulo Fonseca, o líder distrital do PS, tem ganho crédito politico para liderar e devolver credibilidade ao Partido Socialista que se tornou num “saco de gatos” onde os mais assanhados são os militantes de Santarém, Tomar e Entroncamento por razões que todos conhecemos».
Assinado JAE ( Joaquim A. Emídeo - principal accionista do Mirante)