A articulação do Regulamento do PDM com as especificidades do mapa territorial do nosso concelho, é uma questão demasiado séria, que não pode ser entregue a qualquer empresa, e muito menos a anónimos desconhecidos.
MOURISCAS, é um caso sério. Já o havia dito no debate realizado nas Mouriscas, em 11 de Abril, que o facto de, posteriormente ao PDM de 1995, a construção da A-23, nada fez ALTERAR O PDM.
Coisa estranha e só possível num país enclausurado pelas directivas dos burocratas. Como se não fosse importante e necessário fazer a interligação dos espaços envolventes à entrada e saída dessa auto-estrada.
Em complemento da análise desenvolvida por técnicos da Universidade de Évora, que aflorararam a questão do PDM e o declararam como um factor de condicionamento, eu apontei esse aspecto, nessa reunião nas Mouriscas.
Pena que algum sectarismo no " Mouriscas em Movimento", tenha parado por completo toda a discussão que merecia desenvolver-se. Assim o " Movimento" não é mais do que uma "paragem forçada". É isso mesmo.
Depois das Mouriscas, temos a zona envolvente à Albufeira do Castelo de Bode, como outra das zonas a pedir uma intervenção séria de arquitectos da Câmara - pois é para isso que servem os arquitectos municipais, para saírem ao terreno, principalmente, quando não há processos que os ocupem nos gabinetes municipais.
E diga-se o mesmo, para outros técnicos conhecedores do Ordenamento do Território, que sob uma orientação bem alinhada com os autarcas municipais vocacionados para o efeito, deveriam implementar a sustentabilidade de um vasto projecto de enquadramento com as potencialidades do turismo rural, o turismo do desporto de lazer e do turismo ecológico, tendo a PUREZA da ÁGUA como o factor determinante.
Um conjunto de directivas bem sustentadas, no respeito pela defesa ambiental mais séria e menos político-ideológica, daria ao nosso concelho um vasto campo de acção imaginativa e de desenvolvimento turístico ímpar.
Isso não se faz com burocratas. Isso faz-se com autarcas decididos e criativos.
Os jovens esperam por isso. Porque como enunciei:
- O FUTURO MORA em ABRANTES!
E os jovens têm que o saber... Para poderem trabalhar e usufruir desse trabalho no FUTURO.