Segundo ABARCA, Albano Santos terá dito, que a candidatura só poderá ser formalizada se forem recolhidas as assinaturas necessárias, cerca de 1.800 para concorrer à câmara, outras tantas para a assembleia municipal. “É esse trabalho que vamos iniciar agora, contactando as pessoas e explicando que ser proponente não as vincula a nada”.
.
Gostava de entender o alcance dessas explicações, para demover um eleitor que não se quisesse comprometer, a assinar o apoio a uma candidatura na qual, à partida, não se revê nela.
Até que ponto esses eleitores se sentiriam livres e confortáveis, para exercer o seu direito de voto e optar por outra lista diferente da que eles apoiaram?!
Não estarão esses eleitores a manipular o sistema eleitoral ou a deturpar a verdade das eleições colocando mais confusão onde se quer responsabilidade e rigor?!
É que na proposta do cabeça de lista, mais parece o vale tudo. Assinas agora e depois fé em Deus, e salve-se quem puder...
Porque razão não trataram de arranjar, pelo menos metade das assinaturas antes
de se proporem a candidatos?!
Parecia ser mais honesto e claro.
Faz lembrar aquele meu amigo do Rossio, que acha que todos os votantes deviam colocar a sua assinatura no boletim de voto, para se as coisas corressem mal com os eleitos, irmos em primeira mão pedir responsabilidades aos respectivos votantes.