Alguém acredita na consistência desses argumentos?!
Depois as paredes cegas, já o arquitecto desmentiu essa situação. Eu também o critiquei por isso, mas verifiquei que ele já havia emendado a mão.
O mesmo se diga sobre a articulação com o Jardim da República.
Quanto a alturas essa é a matriz fundacional de Abrantes. Se chama a atenção, tanto melhor. Foi pela altura que tivémos o Castelo e foi a partir daí que veio a cidade...
Não estamos aqui a falar do financiamento da obra. Estamos apenas a ter algum cuidado em não seguir ideias niilistas, daqueles que nunca concordam que se faça o que quer que seja em Abrantes.
Lá porque o Aquapolis e as estátuas foram o que foram, não podemos agora ficar de pé atrás com tudo o que mexe e se eleva em Abrantes.
Porque desta vez, o projecto é assinado, talvez pelo mais importante arquitecto nacional depois de Siza Vieira e Eduardo Souto Mouta. Portanto, haja algum cuidado nas críticas.
Surgiu no Primeira Linha uma entrevista que já li um excerto no blogue do PSD, onde um arquitecto estrangeiro que se dizia discípulo do grande Franck Loydd Wrigth criticava este projecto de forma abjecta. Só mesmo quem não conhecer a obra ousada desse grande arquitecto americano é que poderia aceitar semelhante crítica. Desde as torres de Nova Iorque à própria Casa da Cascata, a famosa obra em betão sobre uma cascata, de fazer arrepiar os cabelos hoje a qualquer ambientalista desmentiam a afirmação desse suposto discípulo.
Não restam dúvidas que o provincianismo local, quando começa a querer soletrar umas letras em inglês, só gera pantominices desta natureza. E depois lá vêm os ignorantes soberbos, a falar de que aquele sujeito lá do Souto, nascido no meio dos pinheiros é mesmo um atrevido a dizer mal de tudo e de todos...
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Não pactuem tanto com a ignorância, nem se deixem embarretar pelo primeiro que por aí aparece a debitar umas tretas enciclopédicas. Um discípulo de Wrigth nunca poderia dizer aquelas barbaridades. Ponto Final!
Deixem de ser saloios e eu calo-me!