Energias hídricas, o "petróleo de Abrantes"!
A troca do insuflável pelas comportas de uma mini-hídrica mantém o "espelho de água", e todas as expectativas que o projecto Aquapolis nunca conseguiu alcançar. Essa troca, não só nos liberta da pesada manutenção do insuflável, como ainda nos pode proporcionar uma "renda vitalícia" em termos de quota de electricidade gratuita para aplicar em serviços de utilidade municipal e outras compensações monetárias directas.
Por outro lado a existência da mini-hídrica irá servir como reforço das reivindicações junto dos espanhóis, pela defesa dos caudais do Tejo, hoje em dia alvo de imensos transvases para outras áreas da Andaluzia e não só, como há dias se queixavam os municípios do Médio Tejo muito preocupados com as quebras de caudais no rio Tejo.
O "metro ligeiro de superfície" um serviço menos poluente a que têm recorrido imensas cidades francesas, suíças e alemãs torna-se assim um excelente meio de obtenção das maiores comparticipações possíveis para suporte dos seus custos, pois acaba por ser abastecido pelo " petróleo de Abrantes": as energias hídricas.
Energias hídricas que podem aumentar substancialmente no nosso concelho, pelo aproveitamento de quedas de água e ribeiras abandonadas, pelas descargas do Castelo de Bode sempre a correrem para o mar, pelas cheias do rio Nabão a descarregarem no Zêzere logo abaixo do açude do Castelo de Bode.
É preciso saber tirar partido do "petróleo de Abrantes"!