Desde 2006 que naquela direcção da Sociedade Recreativa do Souto pediam à Câmara que desse um subsídio para as obras de recuperação do edifício sede de 1969. E no local do antigo e actual campo de futebol fosse construído um polidesportivo, já que as festas de verão passaram a ser realizadas nesse campo da colectividade.
Em Novembro de 2006 foi organizado um almoço de homenagem ao benemérito J. Pimenta, onde compareceram o presidente da Câmara Nelson de Carvalho ( em 14 anos que levava de mandato, nunca lá tinha estado naquela colectividade e recusou-se a ir visitar o Centro de Dia ali ao lado, por falta de tempo). Acompanhavam-no a vereadora Isilda Jana e o vereador Valamatos. O estudo para o polidesportivo ficou "meio prometido".
Em Novembro de 2007, novo almoço desta vez em Homenagem aos sócios fundadores. À última hora o presidente da câmara já não compareceu, pois haviam rebentado os " processos que o davam como arguido". Estiveram a vereadora Maria do Céu e o vereador Valamatos. Houve umas promessas de carradas de areão para o campo e o polidesportivo continuou em lista de espera.
Lembro-me bem das imensas dificuldades criadas para poder usar da palavra, apesar de ter sido sócio fundador. Chegaram mesmo a porem em causa, se eu era o sócio nº 14, pois alguém até afiançou que nunca se lembrou de me ver naquela colectividade. Quando no outro ano trouxe uma foto como capitão da equipa de futebol, no 1º jogo ali realizado em Novembro de 1970, então já não havia nada a contestar. Era tudo posto em pratos limpos: a verdade não podia mais ser negada!
Os objectivos da "cobiça do PS" eram por demais evidentes. Imensas dificuldades foram criadas para um subsídio de 250 ou 500 euros. Até à uns meses atrás nada havia chegado. De tão insignificante, o próprio presidente da direcção quando hoje lhe perguntei, disse já nem se lembrar de quanto foi essa verba.
Estranho?!
A haver donativo da Câmara seria uma situação única na vida da colectividade. Logo, qualquer presidente havia sempre de se lembrar dessa verba. O actual presidente da colectividade não se lembra já dessa verba, mas sempre foi dizendo que houve verba dada pela Câmara. Houve verba? Ou o presidente da direcção já se "sentiu realizado e agradecido" pelo convite do PS, como as más línguas por lá dizem, falando-se em empregos de outros familiares?!
Na colectividade da Atalaia, na colectividade da Ribeira da Brunheta e na colectividade de Bioucas, sabe-se que não houve donativos nestes últimos anos. O polidesportivo na Atalaia também nunca passou de mera promessa adiada. Agora com o candidato PS à freguesia do Souto, sendo presidente da direcção da colectividade do Souto, será que Atalaia, Ribeira da Brunheta e Bioucas serão contempladas com equidade nos subsídios ou em obras?!
Outro aspecto estranho, é vermos um dirigente de uma colectividade que nunca foi contemplada com subsídios da câmara a encabeçar uma lista à junta, pelo PS. Pode ser mera coincidência, mas não deixa nunca de ser algo muito estranho. Como estranho foi a "aposta" do executivo PS, - como já havia escrito neste blogue e no Jornal de Abrantes, como que a adivinhar o que iria acontecer - de ao ter "perdido" esta junta no Souto para o PSD em 2005, depois de 16 anos PS, ter de repente ganho um súbito interesse em visitar essa colectividade, nestes dois anos seguidos, acabando o seu presidente da direcção por ser o escolhido para essa lista à junta. Um desfecho que toda a gente apontava e o próprio candidato sempre desmentira até ao dia da sua apresentação no Tramagal.
Joana Amaral Dias parece não ter sido a única abordagem a fazer escola...
Pelo Souto também surgiram uns candidatos pelo PS que suscitam muitas interrogações quanto às razões desse "aliciamento"...
E então, o que fazer quanto às outras colectividades na freguesia?!
Uns filhos e outros enteados?!