Um plano dito estratégico, não pode ter sustentabilidade quando a soma dos 38.000 fregueses - fora um numeroso conjunto de abrantinos, (milhares) ostensivamente omitidos nas estatísticas e nos Censos, só porque não moram na terra onde possuem muitas terras - não se indentificam com uma aposta escrita e lida à pressa para 300 pessoas a acotovelarem-se numa sala, em noite quente de verão.
Dizer que esse plano irá determinar a vida desses 38.000 fregueses e munícipes, mais os outros milhares de proprietários de terras nessas freguesias, é só por si, um abuso inadmissível, à luz do conceito de democracia pluralista e personalista. Afirmar com soberba convicção, de que esse plano será para condicionar as nossas vidas para os próximos doze anos, é uma grosseira amostra de intolerância e de prepotência, própria de mentes ignorantes.
Acusar os outros partidos concorrentes de propósitos negativos, por quererem retirar a maioria ao PS - insistindo na maioria de cinco vereadores e não já de quatro em sete - é pura irresponsabilidade política e pura soberba.
Quantos presidentes de junta do PS ou da oposição foram estimulados para reunirem os seus fregueses e discutirem as acções a empreenderem nos caminhos municipais, na solidariedade social, no voluntariado, em salas que não mostrassem cadeiras vazias ou gente com um profundo sentimento negativo, de quem se viu desiludida e enganada?!
Como é que se pode falar em planos, se ninguém sabe qual o futuro que o espera?!
Como é que se pode falar em solidariedade, se diante de uma estátua que custou 250.000 euros está uma escola com crianças sem sala de refeitório onde caibam todos ou um lava-loiças que não esteja no meio da sala de aulas, como sucede nas Barreiras do Tejo?!
Haja decoro!
Não brinquem mais com os candidatos à junta do PS. E não os obriguem a pactuar com o logro deste PS.
Não brinquem mais com os fregueses.