Pacheco Pereira no "Abrupto" coloca o dedo na ferida. Tanto editorial do DN, como o editorial do JN - dois jornais propriedade do Sr. Joaquim Oliveira ( o "amigo Joaquim" com dificuldades financeiras a que aludia Vara na conversa com Sócrates) - se esqueceram de elucidar os seus leitores com a mais que necessária "declaração de interesses". Isto é, de que os seus jornais eram do patrão Joaquim Oliveira.
Esta grave omissão - só possível num país cujos leitores estão muito longe de abarcarem estes conhecimentos - faz toda a diferença. Aqueles editoriais não passam de habilidosas farsas, para levarem os leitores ao engano. A pretexto de uma informação séria, mais não fizeram do que engolir gato por lebre... O frete ao patrão!
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Como se já não nos bastasse, ter que "engolir" os comentários, que não são cane, nem peixe, antes pelo contrário, daquele marido da responsável local do partido do governo...
NOTA: Ninguém se lembrou de que o mais importante não era ignorar a verdade, a pretexto da ilegalidade das escutas, mas sim, de reconhecer que o 1º ministro se permite a falar com o amigo corrupto, sobre temas que podem ter passado pela "exigência em afastar" uma Secretária de estado e um administrador da Refer, só porque ambos não facilitaram as "jogadas" do amigo corruptor, e retirar daí as devidas ilações...
Ora para os editorialistas essa questão não interessava nada... Nem tão pouco a conversa sobre a TVI...
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Porreiro,Pá!