Companheiro Paulo Portas, todas as lideranças têm um fim.

ALDEIA de MATO e SOUTO com a sua "UNIÃO" tem o caminho aberto para serem a MAIOR e MAIS PROMISSORA FREGUESIA do CONCELHO de ABRANTES. Basta saber livrar-se uns "certos jumentos" da canga autárquica...

domingo, 15 de novembro de 2009

REVELADOR, do "Tudo como Dantes": em 1815, testemunhava o Padre José S. Baptista ao Corregedor de Tomar! Sinal de que o Souto pouco contava...

Cheguei ao blog da Freguesia do Souto, graças ao excelente e valioso contributo - de puro cinismo, sei bem avaliá-lo - dos "Amigos por Abrantes", novos amigos daquela Junta de Freguesia do Souto, que só abre aos sábados das 16.00 horas às 18.00 horas. Gostar do Souto, gostar de outra coisa qualquer, é, para certas criaturas, como "esfolar o cabrito"...
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A curta nota sobre o meu antepassado por afinidade, o Reverendo Padre José dos Santos Baptista ( filho do 1º casamento de meu penta avô Manuel Baptista, da Malhada, Vila de Rei, que viria a contrair segundo casamento com Teresa de Jesus do Souto, de cujo casamento nasceu meu tetra avô, o sacristão da Igreja Matriz do Souto, Militão José Baptista, casado com Josefa Rosa, sendo pároco o Padre Vicente Rosa), já constava da revista Zahara de Novembro de 2008 e também era noutras partes revelada ao longo de vários números do "Correio Lisboa Zêzere".
Nada consta no livro do Sr. Traquina, o que também é caso sintomático. Tanto mais que o Padre José dos Santos Baptista também é meio irmão do seu tetra avô, Militão, facto que nunca deu conta... Não quis dar conta, porque isso obrigava o Sr. Traquina a ter que citar-me, coisa que ele detesta fazer... vá lá saber-se porquê?!
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Só este APARTE:
vidé apontamentos escritos por João Baptista Pico, director e editor do jornal " Correio Lisboa Zêzere" de 2002 a 2004.. que está na Biblioteca Municipal de Abrantes e do Porto. Coisas nunca lidas por certos canalhas, que só sabem mandar-me devolver o dinheiro do último número de 2004, não publicado. Uma questão que só dizia respeito ao editor e aos poucos assinantes e anunciantes que ainda soçobravam no limiar da crise económica que se sentia. Tão pouco quiseram esses e outros canalhas, de saber ou de respeitarem quem como eu, já havia enterrado mais de 6.000 euros nas edições, sem contrapartidas... Claro está que eu não dirigia o jornal suportado pela conta do Grupo Lena ou afins... NEM "saquei" milhares de contos, antes de escrever uma PRIMEIRA LINHA!!!
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A História contada no blogue da Junta do Souto:
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(Uma coisa descrita sem uma chamada de atenção, para as barbaridades cometidas contra os paroquianos, entregues à sua sorte, ignorados pelos citadinos, outra realidade que é moda nos tempos actuais, com a complacência de uns vaidosos paroquianos, babados, porque alguém lhes deu (ou fingiu dar) alguma cínica e interesseira importância.
Há sempre uma paga, com contornos menos inocentes... A natureza das coisas em Abrantes, vegeta nessa mesma matriz, dêm-lhe as voltas que derem!)
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VAMOS À PASSAGEM DA HISTÓRIA, que esse blog da junta realça:

«Não obstante os assentos paroquiais desta freguesia nada revelarem de anormal, a avaliar pelo que nos chegou via paróquia de S. Vicente e também pelas queixas dos moradores aos responsáveis do reino, parece indubitável ter sido o Souto uma das áreas mais afectadas. Logo na entrada de Junot por S. Domingos, nos finais de Novembro de 1807, foi devassada a velha ermida do lugar e queimadas as imagens que aí havia.Relativamente à igreja matriz, testemunhava em 27.5.1815 o P.e José dos Santos Baptista, morador no Souto, perante o corregedor da comarca: «...pelo ver, ser público e bem notório, [afirmo] que a igreja matriz, pela invasão última do exército francês [finais de Abril de 1811], ficou inteiramente arruinada e destruída, assim como as imagens dos seus santos queimadas e despedaçadas». De resto, a taxa de mortalidade cresceu muito: 31 óbitos em 1807, 56 em 1808, 87 em 1809 e, de 1810... 31 só até 26 de Agosto [Falta o livro do assentos de defuntos seguinte, de Setembro 1810 a 1820, que seria o principal como fonte informativa e aquele que discriminaria as vítimas].
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NOTA: COMO SE VÊ, - mas o blog da Junta não enxerga nada - as desgraças do Souto em 1815 ainda estavam a ser apuradas. Uma prova que o afastamento entre a cidade e o campo, sempre foi uma constante nestes últimos séculos.
De resto, o registo de que o juiz de fora, o soutense João Delgado Xavier havia interposto recurso, numa carta à Marquesa de Abrantes em 1813, porque a vereação de Abrantes se opusera à tomada de posse do irmão do juiz, o soutense Capitão José Delgado Xavier, como vereador, - o que só aconteceu por ordem expressa da marquesa - dá bem a ideia de como os senhores mandantes da cidade olhavam com desdém e desprezo, os rurais, mesmo que doutorados ou graduados em capitães.
Estes dois irmãos eram filhos do Capitão Vicente Delgado Xavier, natural de Santos o Velho, Lisboa e que casara com uma senhora do Souto, - da minha família, pela linha feminina, supostamente, empregada dos Marqueses de Abrantes, (pois o palácio dos Marqueses de Abrantes na capital, era em Santos), ou por outro laço de familiaridade com o referido padre.
As queixas testemunhadas pelo Padre José dos Santos Baptista ao Corregedor de Tomar, podem desse modo, estar associadas ao empenho do juiz e do seu irmão vereador.
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Tanto mais, que o acto do casamento do Capitão José Delgado Xavier e os baptizados dos filhos (e os funerais de dois filhos menores), foram celebrados pelo Padre José dos Santos Baptista, por especial cedência do pároco local, Vicente Rosa, o que dá razão à proximidade familiar existente.
Reforçada pela prática corrente, dos actos religiosos relacionados com pessoas da família Baptista, ( casamentos, baptizados e funerais) terem sempre a presença do Reverendo Padre José dos Santos Baptista, como conta nos Livros de Assentos Religiosos, depositados na Torre do Tombo e que há anos consultei demoradas vezes e com a assinatura do sacristão Militão José Baptista, entre as testemunhas.
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EM Agosto de 1808, quando o padre da Sertã, graduado em capitão expulsou os franceses da cidade de Abrantes, logo chamou os vereadores que se achavam perto da cidade, o Sr. Athaíde e o Sr Burguete. Como reza a crónica do historiador da época, José Acúrsio das Neves, que tive a oportunidade de consultar na Biblioteca Nacional, por força das insistentes citações usadas no livro " O Maneta" de Vasco Pulido Valente.
O Sr. Athaíde e o Sr. Burguete teriam certamente, mais em que cuidar, nos idos de 1808, do que saber do que se passava pelo Souto.
As coisas não mudaram nada, nesse aspecto: tudo como dantes...

BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT

INICIADO em 27.10.2007

Nos idos de 1970 torneios sem subsídios mas muito amor e suor...

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Equipa de futebol do Souto, c/ João Pico a capitão da equipa ( 2º em cima à esqª.)

É esta a obra que Sócrates inaugurou e depois mandou "AFUNDAR"...

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Paulo Portas e João Pico vendo o Parque Ribeirinho...

O Urbanizador foi mesmo a Câmara, acreditem!...

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Alta tensão sobre Urbanização Municipal nas Arreciadas

Fados no Rossio ao do Sul do Tejo, ontem no Jantar dos Lyon`s de Abrantes

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Nuno Pico acompanhado à guitarra por Alfredo Gomes e na viola José Mário Moura

CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!

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E desafiei o então presidente, Engº José Bioucas a ir à albufeira do Castelo de Bode connosco buscar água para a freguesia e para ABRANTES. Só que o Engº riu-se... E só em 2001 é que lá foram à albufeira... Tive razão antes do tempo...

Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes

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Retábulo da Matriz do Souto onde João Pico foi baptizado

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