Se houve edis que deram o nome duma Rua a um alegado responsável pelo financiamento do regime de terror que massacrou Portugal e perseguiu os católicos que obedeciam à mensagem do Vaticano II, deviam ter vergonha.
Mas quem propôs o nome da Rua sabia o C.V. do homem. Havia que ter informado os colegas e aparentemente não informou.
Porque estamos certos que a Isabel Cavalheiro não teria votado como votou, se soubesse o CV da criatura.
Outra coisa é que o Departamento de Toponímia da C.M.A. não estude o perfil de quem há que homenagear.
Mas como o Pico só diz o que lhe convém, esqueceu-se de acrescentar que a Junta do Souto, a melhor informada sobre o dito CV, vetou e paralisou a homenagem durante largo tempo.
E o regulamento toponímico em vigor exige o parecer da Junta.
E o Pico que crucificou sem provas a D.Alice de Brito com todos os adjectivos repugnantes próprios dum agitador do PREC, absolve a Jota Pimenta.
A CANALHA MENTE E DETURPA FACTOS. Vamos por partes:
- Otelo foi instrutor da Legião Portuguesa e o General Costa Gomes foi crachat de ouro da PIDE e chefe da mesma como Comandante militar em Angola; todos as chefias militares colaboraram com a PIDE e chefiaram acções da PIDE na Guerra do Ultramar, facto que se refere a título de enquadramento. Costa Gomes foi marechal.
- Uma grande empresa era obrigada a prestar contas dos trabalhadores contratados e quando tinha milhares deles ao seu serviço, percebe-se facilmente como podia existir pressão política por parte dos agentes da Pide ou de outras instâncias oficiais, para controlo das fichas de pessoal; o facto de no 25 de Novembro de 1975 terem saído carros de betão ( betoneiras) da empresa J. Pimenta ( então já intervencionada e em auto gestão) para travar a saída dos chaimites da porta de armas do Regimento de Comandos, da Amadora, comandados pelo major general Jaime Neves, não abona muito a favor de tese persecutória da PIDE na empresa, pois havia lá extremismo em excesso.
- Conheci exemplos de amigos meus conotados com o PCP e com o MDP/CDE que sempre tiveram emprego e bom acolhimento na empresa J. Pimenta. O próprio facto do empresário João Pimenta ter proporcionado refeitório e cresche e outros apoios sociais aos seus milhares de trabalhadores, - coisa inédita à época dos anos 60
- Nunca o Sr. João Pimenta teve actuações políticas públicas.
- Foi nas instalações da empresa J. Pimenta, em Junho de 1968, na Reboleira, que se reuniram centenas de soutenses, para debaterem questões emergentes da vida local, resultando daí a Telescola no Souto, a construção da sede da Junta de Freguesia o arranjo da Casa Paroquial e a terraplangem e eliminação de muitas curvas da estrada Souto a Carvalhal, a Casa do Povo e a Sociedade Recreativa e o campo de futebol da mesma. Para quem lá esteve, como foi o meu caso, não pode ficar indiferente a acto de tão grande elevação.
- Nesse encontro da Reboleira, foi o Padre João Rosa, pároco na paróquia o seu grande impulsionador e lá estiveram os membros da Junta da época e dirigentes da Liga de Amigos e Benfeitores da Freguesia do Souto que arrancou nesse ano.
- Nunca nada constou em processo, logo nada legitimava uma busca ao passado de um cidadão. Um vereador não podia ser um novo pide. Nunca esteve na minha natureza de liberal. E em 2002, nada poderia justificar qualquer perseguição de natureza estalinista, pois o grande abrantino João Pimenta era cidadão de pleno direito. No restaurante e hotel dele em Cascais decorreram muitos encontros entre 1997 e 2001, com gentes de Abrantes, incluindo autarcas municipais de Abrantes.
- Só mentalidades canalhas e estalinistas podem lançar contra o cidadão João Pimenta ataques tão descabelados. Nenhum democrata convicto o faria, por indigno.
- Quanto ao "veto" da Junta de Freguesia de 2002/ 2004 há que esclarecer o seguinte:
a) Nunca a Junta aludiu a qualquer aspecto de carácter político, de perfil político ou de curriculum que pudesse obstar a ser dado o nome a uma rua no Souto;
b) Também não se vê, como alguém poderia invocar uma interdição de natureza política, à luz da Constituição de 76, que aboliu a perseguição política;
c) O presidente da Junta da altura foi trabalhador da empresa J. Pimenta e várias vezes referiu a gratidão que nutria pelo empresário abrantino;
d) O tesoureiro da junta da altura, foi comigo junto, o responsável por inúmeros pedidos ao empresário J. Pimenta e ao seu irmão Luís Pimenta, de quem era amigo pessoal e visita de casa deste, pedidos esses que visaram servir a Secção Desportiva da Sociedade Recreativa do Souto, desde o fornecimento e empréstimo de equipamentos dessa empresas, para os jogos de futebol, as balizas metálicas, a terraplanagem do campo de futebol, algumas taças;
e) O despacho desfavorável a esse nome de rua teve apenas razão de ser partidária, porque a junta PS, não aceitou que fosse um vereador do PSD e natural da terra a tomar tamanha iniciativa, que a junta gostaria de ter sido ela a autora, daí a mesquinhez dos argumentos, onde se disse, que " o vereador João Pico, melhor procurasse dar andamento dos pedidos à Câmara que esta junta já fez neste e noutros mandatos anteriores ( aquela junta já lá estava há 16 anos, era do PS e a Câmara era também do PS, logo era descabido aquele pedido intimidatório;
f) Acresce que a sede da junta foi uma obra do benemérito Sr. João Pimenta, facto que na reunião seguinte da Assembleia de Freguesia, acabou por ser posto em evidência, tendo sido revogada o dito "veto" por membros do PSD e alguns do PS.
Do caso da profª o boicote à admissão de alunas para as aulas e posterior acesso ao exame da 4ª classe foi um facto miserável e pouco responsável, bastante conhecido na terra. Só um fraco historiador é que poderia ir buscar aquela triste menção, quando foi grosseiramente omisso quanto à professora D. Leopoldina Duque, reconhecida por populações fora da freguesia, cujos filhos ali vieram estudar. Nada disse da construção da escola pelo pai e tio da professora Leopoldina. Porquê, esta omissão do dito historiador?!
Porque teimam os ditos bloguistas em MENTIREM ou
OCULTAREM A VERDADE DOS FACTOS?!
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