
« Nesta época de inquietação metafísica, há outras boas notícias. Numa altura de crise e cepticismo são precisos padrões de qualidade para seguir e repetir. A Noruega, por exemplo. A Noruega é o terceiro maior exportador mundial de petróleo. É um país rico e com futuro. É também um Estado que sabe poupar e prevenir.
No dia em que o petróleo acabar, os noruegueses podem contar com um fundo soberano milionário que os ajudará a manter o mesmo nível de vida. Hoje já lá estão 460 mil milhões de euros investidos em 7500 empresas de todo o mundo. Esse dinheiro rende e multiplica-se.
Os noruegueses são inteligentes.
No dia em que o petróleo acabar, os noruegueses podem contar com um fundo soberano milionário que os ajudará a manter o mesmo nível de vida. Hoje já lá estão 460 mil milhões de euros investidos em 7500 empresas de todo o mundo. Esse dinheiro rende e multiplica-se.
Os noruegueses são inteligentes.
Inteligentes, ricos e com ética.
Eles não investem em todo o lado que possa dar lucro. Há uma lista negra onde não entra uma coroa, euro ou dólar sujo.
Eles não investem em todo o lado que possa dar lucro. Há uma lista negra onde não entra uma coroa, euro ou dólar sujo.
As empresas de armamento, as socialmente irresponsáveis e as que contaminam o planeta estão excluídas, mesmo que ofereçam negócios lucrativos, como a Boeing e a Wal-Mart. Os noruegueses fazem escolhas e estão a tratar do futuro deles. Nestes dias em que se falará muito de Copenhaga por causa da cimeira, devíamos também olhar para a Noruega - há ali um caminho a seguir, um caminho onde desenvolvimento e consumo não é o contrário de sustentabilidade. »
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NOTA: O que é que "renderão" esses 460 mil milhões de euros investidos em 7.500 empresas por esse mundo fora, logo a seguir ao colapso do petróleo do terceiro maior produtor, no caso a Noruega?
Quando falhar o petróleo vai haver um "crash" económico pela certa. Não irá haver empresa alguma que respire de boa saúde. Portanto conversa fiada...
E, para quê estar agora a elogiar a Noruega e os seus dotes? Só por sado masoquismo, quando em Portugal nunca tivemos riqueza alguma para amealhar, fora as barras de ouro, guardadas por Salazar...
Este editorial é absolutamente tonto... Indigno!