Partiu principalmente, de quem deu a primeira grande entrevista - a falsa partida - que constituiu o maior disparate a que Abrantes foi obrigada a assistir.
A incoerência em toda a linha, patente naquele discurso proferido,salvo erro, no fim de Maio.
Uma das grandes incoerências passou por elogiar Nelson de Carvalho e assegurar que deixava, sem sombra de dúvida, obra feita. Uma patetice política, que colocou muito mal o cabeça de lista à câmara do ICA, cuja razão da candidatura era combater a obra de Nelson de Carvalho. Todavia, não deixava de incorrer numa dupla incoerência pois ia atacar a obra que sempre tinha apoiado e tinha delineado conjuntamente com o autarca líder do PS.
Qual é o advogado que não tinha que perceber, desde logo, toda a incoerência política nesse discurso? Que legitimidade teve para avançar no apoio ao ICA?
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Este foi o momento mais clarificador da fragilidade de certos opositores locais.
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Por muitos erros que a actual maioria do PS possa cometer, estes tristes exemplos da oposição ou a esperteza saloia, na exploração do "cavalo de Tróia", só reforçam ainda mais a perpetuidade da equipa de Maria do Céu Albuquerque.
É com alívio que me afasto destas lides. Aguentei mais do que todos. Sou o último a sair de cena, mas fica cada vez mais firme a minha postura de combate, num ringue de hipocrisia que se vai desmascarando sem apelo nem agravo.
Aquela malta era mesmo muito fraca e muito desacreditada. Só lhes sobrava lábia para enganarem os incautos eleitores...