«O que disse à senhora doutora enquanto estava a usar da palavra é que nenhum hospital é feito de novo, são feitos para substituir hospitais já existentes. A senhora doutora não domina esta área, veio de outra área, veio de outro partido. Está sempre a mudar de partido, nunca está em lado nenhum. Vende-se por qualquer preço para ser eleita por qualquer partido..." -explicou o deputado socialista Ricardo Gonçalves .»
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Esse deputado terá amigos por Abrantes?
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Quanto ao seu brilhante raciocínio, no tocante a hospitais novos arrancou com uma grande novidade. Segundo ele, "os hospitais novos não são feitos de novo", e explica: "são para substituir hospitais já existentes". O tipo também nunca deve vestir camisa nova e muito menos substituir as peúgas que traz calçadas...
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Será este tipo o autor dos três "novos hospitais" de Abrantres, Torres Novas e Tomar?!
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É que segundo a sua brilhante tese, esses hospitais não foram "feitos de novo". Apareceram ESTRANHAMENTE, uns ao pé dos outros - é um facto indesmentível! - mas apenas para substituir os hospitais já existentes - passe o pleonasmo - das respectivas Misericórdias lá da terra...
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Quanto à área da deputada Zézinha Nogueira Pinto, veja-se que esteve à frente da Maternidade Alfredo da Costa e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com resultados muito bons e reconhecidos por muita gente. Em Lisboa ajudou no Projecto da Requalificação do Chiado, que a crise pôs na gaveta, mas quem recebeu o dinheiro foi o arquitecto Manuel Salgado vereador pelo PS e os louros foram para a recandidatura do socialista António Costa.
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Esta postura provinciana do deputado socialista traz muitas semelhanças com Abrante, até nesse alegado provincianismo do deputado que cheira a falsidade.
Porque se há alguém do campo - e logo do grande! - é a deputada Zézinha, uma mulher que nasceu no palacete ao lado da Churrasqueira do Campo Grande, sofreu pelas matas de Angola, nos idos de 1975, esteve exilada em Espanha e regressou novamente ao Campo Grande, onde continua a viver.
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Aquele deputado, não há dúvida, pela forma deturpada como expõe e inventa os factos, pela forma persecutória como agiu e pelo palavreado tolo, mais parece que tem amigos por Abrantes.
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