Os asnos caíram que nem tordos. E eram com a espeteza de pategos dessa natureza, que essa gentinha sempre actuou, fazendo recordar más recordações. Diante do Junot juraram fidelidade a esse "duque" e vergavam a cerviz que nem corcundas. Continuaram vereadores e administradores do concelho e no dia da fuga dos franceses lá fugiu o Corregedor.
Foi apanhado já a caminho da Ponte de Sôr a sangrar depois de a saca de dinheiro do concelho lhe ter sido roubada pelo seu próprio criado.
José Acúrsio das Neves escreveu o resto. O capelão da Sertã que juntara forças populares pela estrada de S. Domingos ( ao tempo Souto) graduado em capitão dispersou e matou os franceses. O pároco de Rio de Moinhos esperava os franceses no Vale da Abrançalha com as suas milícias. Os vereadores restantes, de Abrantes, um tal Sr. Athaíde e um tal Sr. Burguete foram mandados chamar pelo capitão vencedor.
A questão é esta: porque não estavam os dois vereadores, desde o primeiro momento junto ao capitão e prontos a combater os franceses, tendo contra si o facto grave de terem deixado fugir o Corregedor com os dinheiros do concelho?
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Agora, perante uma ocorrência aqueles alarves que lançaram calúnias sobre o maior industrial de Abrantes, depois do Comendador Duarte Ferreira, que teve no Conselho de Administração do seu grupo de empresas, o ex-presidente da Câmara, Dr. Agostinho Baptista - estou a falar do Sr. João Pimenta, do Souto, ainda vivo e prestes a fazer 85 anos - atrevem-se a serem mandaretes e a darem-me recados de quem faltou à palavra dada.
Ninguém sério e de boa fé anda anos seguidos a dizer que é dum partido e com o nome na lista de militantes devidamente inscrito, e prometendo estar presentes, sempre faltaram com desculpas de gente sem vergonha na cara.
Faltaram à palavra dada. Comprometeram-se várias vezes e sempre faltaram com a palavra dada!
Tipos desta natureza, são insignes cidadãos, nas palavras dos lambe-botas.
E um grande benemérito como o Sr. João Pimenta, que não deve ter dado aceitação a algum arquitecto da treta, já pode ser enxovalhado por uns alarves?
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Tenho insistido para que num blog que fala em nome de 863 cidadãos, muitos abrantinos e 34 anónimos, ou 33 depois de denunciado o anonimato da ex-deputada do PCP, declare se determinados textos são da autoria de um tal farsante bem mal conhecido por Abrantes.
A todo o momento posso apanhá-lo à mão e confrontá-lo. Desta vez já não o deixarei escapar-se no dobrar da esquina da Barão da Batalha, como costuma fazer mal me vê ao longe. Não lhe quero fazer mal. Só a obrigá-lo a dobrar a língua, a pedir desculpa e talvez nem lhe dê o merecido pontapé no cu.
Depois falamos.
Abrantes não pode ser capturada nem ficar refém de lacaios desta natureza!
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