A chamada de atenção veio nos "muito mentirosos", onde o arquitecto Castelo Branco alinhavou umas frases soltas para lhe afagar o ego, fingindo-se travestido no "Miguel Abrantes" ali entre a Ferraria e o Castelo.
Leiam esta preciosidade histórica muito mentirosa:
«Como se recordam os nossos leitores o José Eduardo foi o verdadeiro cérebro político da eleição de Humberto Lopes e da derrota socialista em Abrantes.
Candidato a Presidente, devido a Humberto Lopes desejar reformar-se e dedicar-se à benemerência, o Sr. Eng. José Eduardo Marçal foi candidato do PSD à CMA, tendo sido vencido por Nelson Carvalho.
Apenas a viragem cíclica do cavaquismo impediu José Eduardo de ganhar a Câmara de Abrantes. Perdeu o concelho, ganhou o Distrito.»
Candidato a Presidente, devido a Humberto Lopes desejar reformar-se e dedicar-se à benemerência, o Sr. Eng. José Eduardo Marçal foi candidato do PSD à CMA, tendo sido vencido por Nelson Carvalho.
Apenas a viragem cíclica do cavaquismo impediu José Eduardo de ganhar a Câmara de Abrantes. Perdeu o concelho, ganhou o Distrito.»
Estes 3 parágrafos foram escritos pelos "muito mentirosos".
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AGORA EU - JOÃO PICO - COMENTO e CONTO A OUTRA HISTÓRIA :
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Não houve "cérebro" algum na vitória do PSD em 1989. O Engº Bioucas é que perdeu as eleições, já muito desgastado politicamente e o eleitorado agarrou-se ao candidato do PSD, porque este era o vereador muito próximo da continuidade do Engº Bioucas. Foi essa proximidade - uma tese que Humberto Lopes viria mais tarde a propôr a outros, após 2001, de cooperação com o PS, mas que Pedro Marques não conseguia cumprir porque lhe faltava a manha e a malícia de Humberto Lopes e Nelson não era um homem bondoso como o foi e ainda é o Engº Bioucas - quem aproximou o poder do PSD, com maioria relativa ( 3 vereadores), muito contribuindo para tanto António Roseiro o nº 2 à Câmara nessa lista PSD, prestigiado presidente de Junta de S. Vicente a maior freguesia, e ainda a Junta de Tramagal do PSD.
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Hilariante a nota que dá Humberto Lopes a reformar-se em 93!!!
Como se não tivesse o Engº José Eduardo andado a usar os pés em vez da cabeça desde 89 até 93, tudo fazendo para ser ele a mandar e a dar "tachos" e mordomias aos amigos do PSD e Humberto Lopes que nisso era um "forreta" de mão fechada a querer fazer tudo direitinho e certinho.
Eu estou à vontade para o dizer. Não tenho simpatias por Humberto Lopes. Até recebi uma outra indelicadeza dele. Mas Humberto a presidente de câmara nunca obteve de Marçal presidente da concelhia a necessária colaboração.
Marçal conspirou sempre para deitar abaixo Humberto e em 93 foi Marçal e os seus amigos do tal "amiguismo PSD" quem vetou o nome de Humberto e lhe recusou apoios. E a batalha que travou o Marçal com a presidência de Humberto Lopes na Assembleia Municipal foi desastrosa para a boa imagem do PSD local. Foi praga!
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Em 93 , Marçal estava desprestigiado pela o insucesso da firma do avô, que ele neto, ao que dizem, teria sido muito perdulário, ajudando à ruína. Foi nesse clima de pré-falência da firma que recebera do avô, que o Engº Marçal se candidatou. Era a morte anunciada. Até um professor desconhecido lhe ganhou!
Agora atribuir a derrota de Marçal ao Cavaco é que não dá de todo. Hilariante essa tirada dos "muito mentirosos"!!!
Comovente - mas muito mentirosa - essa laracha, de que perdeu o concelho, mas ganhou o Distrito!
Se fosse o João Pico os nomes que não me atiravam acima.
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Mas mais uma vez os "muito mentirosos" falharam redondamente. Então se o Cavaco foi culpado pela derrota em Abrantes, como é que em 93 e 94, já depois dessa derrota em Abrantes, é exequível atribuir o sucesso ao Engº Marçal, ainda por cima avalizado pelo Cavaco Silva?!
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- Vícios danosos em Abrantes e Virtudes supremas em Santarém?! Importam-se de explicar essa de cabo de esquadra?
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Depois aquela charada no Ribatejo do Engº a apoiar o "amigo" arquitecto e a falar de enquadramento urbanístico, logo ele engenheiro civil, quando o que tem agora no lugar da futura Torre são as antigas cavalariças em tapume para o Jardim da República, uns paredões mal amanhados e muitos carros estacionados por ali abaixo num ermo...
Também é muito mesquinho ao falar que o museu é uma ideia boa, mas há mais obras para expôr de autores abrantinos, blá,blá,blá...
Mas o que é isso? Então primeiro não será melhor fazer o museu e depois de feito, o que não faltariam era muitas oportunidades para rodarem as peças a expôr. Uma obra do peso do MIAA não se compadece de guerras e ciumeiras de capelinha. Que decepcção oh Engº.
Essa nem o Castelo Branco dizia...
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Bem finalmente, lá vem a sua tirada de licenciado a falar do Museu como técnico de Segurança no Trabalho?!!!
Por amor de Deus, então o Engº acha que a crítica séria ao Museu podia assentar nessas dúvidas quanto à competência dos seus colegas na Segurança da obra? Mesmo que houvesse alguma questão a apontar, isso era absolutamente irrelevante e fora de contexto.
Agora percebo como é que perdeu para o professor beirão.
