Em Santarém, valeu ao executivo municipal deitar mão da suspensão do PDM, caso contrário até os projectos de equipamento do governo ( 3 tribunais) acabariam eliminados.
Isto tem algum jeito?
Que gente é esta que tudo esmaga pela cegueira dos PDM`s?!
«Apesar de se encontrar em curso a elaboração de um plano de pormenor para aquela zona, a suspensão do PDM permite responder com mais celeridade à vontade manifestada pelo Governo de instalação dos novos tribunais (Relação, Concorrência e Propriedade Industrial) nas antigas instalações da EPC. Os parâmetros máximos de construção estabelecidos pela câmara possibilitam a construção até 520 fogos numa área com 13 hectares actualmente ocupada com edifícios de arrumos e armazenagem que pertenceram à EPC e que devem ser demolidos.
A suspensão do PDM envolve ainda uma área com 10,6 hectares entre a chamada Estrada Militar e a Estrada da Estação, actualmente afecta à Reserva Ecológica Nacional (REN), para onde se prevê a criação de equipamentos ligados ao lazer e ao turismo. »
A suspensão do PDM envolve ainda uma área com 10,6 hectares entre a chamada Estrada Militar e a Estrada da Estação, actualmente afecta à Reserva Ecológica Nacional (REN), para onde se prevê a criação de equipamentos ligados ao lazer e ao turismo. »
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Em Santarém a maioria do executivo é do PSD, estando a oposição PS apostada em criar dificuldades à instalação das importantes obras programadas para a cidade pelo próprio governo PS.
Pelos vistos, em Abrantes, temos uma história de conflitos muito parecida com o projecto do Museu Ibérico. Como se os limites de volumetria de um PUA feito à toa e que já se sabe que está longe de ter servido Abrantes com alguma objectividade e com desenvolvimento económico adequado, pudesse alguma vez ser razão ponderada e séria para eliminar um projecto da envergadura do Museu Ibérico.
O PUA está obsoleto. Fala de Abrantes como podia falar de Alguidares da Serra... Há equipas que fazem PU a esmo e fotocopiam-nos para diferentes cidades.
Espanta como neste país se olha com uma veneração apoucada para um documento tão hipócrita e tacanho, como são sempre todos os PDM`s ou todos os Planos de Urbanismo. Como se o desenho e as regras lançadas sem rigor e aferição séria por uns tantos técnicos preconceituosos, pudessem prevalecer de forma tão ditatorial sobre a vida e a sorte de milhares de pessoas.
A estranha e doentia idolatria que se gerou em redor dos PDM`s, só pode ter uma leitura óbvia:
- há preconceitos ideológicos por detrás desse ordenamento espúrio, direccionados para o prejuízo dos detentores da propriedade privada.
E quando se sabe que há autarcas ignorantes e déspotas alinhados com técnicos municipais corruptos a manipularem todas essas regras armadilhadas, só temos que reagir contra essa prepotência e deitar mão à carteira...