Havia um ponto da Ordem de Trabalhos, o 2º e último que estava direccionado para dois dos conselheiros (Bombeiros e Protecção Civil). A presidente sabia antecipadamente, que esses dois conselheiros tinham que abandonar os trabalhos às 20.30 h. Como a reunião que devia ter começado às 18.30h, pelo atraso da presidente só se iniciou após as 18.40h., fazia todo o sentido que a discussão do ponto 2 fosse iniciado antes desse tempo. Fazia todo o sentido, ter proposto a inversão da Ordem dos Trabalhos, atitude que só a presidente podia tomar, pois só ela sabia da ausência desses dois conselheiros.
Mais grave, foi a presidente da câmara ter interrompido a intervenção longa de um presidente de junta, - às 20.25h - para querer saber antes da saída desses dois conselheiros da Protecção Civil, daí a 5 minutos se valia a pena criar uma comissão das Florestas dentro desse Conselho Municipal.
Quer dizer, era mais importante a discussão da criação de uma comissão de Florestas e Incêndios do que debater a actividade da Protecção Civil e Bombeiros em todo o município. Era mais importante, estarem os dois conselheiros da Protecção Civil presentes face a uma proposta que aparecia fora da ordem dos trabalhos do que os mesmos poderem dar alguns esclarecimentos e seguirem o debate da própria Ordem dos Trabalhos, sob a matéria consignada no Regulamento do Conselho Municipal de Segurança.
Foi por demais evidente, a má vontade da presidente em debater o assunto com a dignidade que o mesmo merecia.
Oxalá, que na próxima reunião em Setembro não tenhamos que lamentar a má condução desta reunião. A seu tempo explicarei as consequências que ensombram o combate aos fogos, que o Plano Operacional descredibiliza por completo.
Face à saída dos conselheiros em causa, não me restava outra alternativa digna, que não fosse retirar essa proposta da Ordem de Trabalhos, pois a mesma fora da minha iniciativa e bastante contrariada na pré-convocatória.
E abandonar aquela reunião, como o fiz de imediato, cumprimentando todos os presentes.