Em Vale de Rãs o problema concentra-se numa dezena de famílias!
Vale de Rãs, não se equipara à Apelação (6 mil habitantes), Camarate (18 mil habitantes), Sacavém (17 mil habitantes, parte no Parque das Nações), 3 das 18 freguesias de Loures, um concelho com um quinto da área de Abrantes, mas com 200 mil habitantes; nem à Cova da Moura na Amadora ou aos Bairros de Chelas e da Bela Vista em Lisboa e Setúbal.
Mas como o MAI dá incentivos vamos lá a arrastar a população para esse envolvimento, - um contrato é uma folha de papel com muitas coisas bonitas lá escritas e sem que haja quem as possa resolver na rua... e dá verbas, sabe-se lá como serão depois aplicadas... - quando certas forças da lei não se envolveram o necessário, nem deram garantias de actuação por variadas razões de falta de cobertura operacional, social, administrativa e judicial.
«Theo Vermaelen, professor no INSEAD em Fontainebleau, ontem no Financial Times , dizia que os políticos têm todo o incentivo para não tomar decisões. Em política tomar decisões tornou-se mais arriscado do que não as tomar e por isso o grande objectivo de um político que se preze passou a ser a sua reeleição no curto prazo. Para garantir tal reeleição nada como endividar o estado, utilizar a dívida para aumentar benefícios sociais a determinadas camadas da população, garantindo assim mais votos potenciais e logo um futuro político. O problema é que essa dívida que se vai acumulando não será paga por eles mas por nós.
«Theo Vermaelen, professor no INSEAD em Fontainebleau, ontem no Financial Times , dizia que os políticos têm todo o incentivo para não tomar decisões. Em política tomar decisões tornou-se mais arriscado do que não as tomar e por isso o grande objectivo de um político que se preze passou a ser a sua reeleição no curto prazo. Para garantir tal reeleição nada como endividar o estado, utilizar a dívida para aumentar benefícios sociais a determinadas camadas da população, garantindo assim mais votos potenciais e logo um futuro político. O problema é que essa dívida que se vai acumulando não será paga por eles mas por nós.
Theo Vermaelen propõe, que por um lado os políticos fiquem responsáveis através de garantias pessoais sobre a dívida que incorrem ao longo do tempo, por outro lado que parte do salário seja condicional aos resultados obtidos por estes.
Por exemplo, poderíamos condicionar parte do salário de uma equipa de governação a um determinado rácio de dívida publica. Obviamente que estas medidas são académicas e em certos casos impraticáveis. No entanto, a verdade é que, mais tarde ou mais cedo vamos ter que repensar como podemos dar os incentivos certos aos nossos políticos para que não pensem apenas no curto prazo, mas que apostem em medidas estruturais que nos garantam um futuro sustentável. Muitas vezes não são os políticos que são maus, são os incentivos que lhes damos que estão errados.»
Os políticos que não percebam (ou finjam não perceber) essas manobras e se oponham a quem as descobre e denuncia, é que é de lamentar... a democracia não o tolera...