Dois pontos apenas na Ordem dos Trabalhos:
- o 1º ponto foi proposto pela presidente: Contrato Local de Segurança;
- o 2º ponto foi uma proposta minha: Actividade Municipal de Protecção Civil e de Combate a Incêndios (que é matéria do objecto do Regulamento do Conselho Municipal de Segurança).
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Em desrespeito pelo Regulamento vi negada pela presidente 20 dias antes o ponto nº 2. Insisti. E só na véspera da reunião ao fim de quatro insistências minhas por email e mais três telefonemas, lá recebi a folha da Ordem de Trabalhos, por fax, e já não recebi a literatura do Contrato Local de Segurança, pois alegavam não saberem o meu email correcto, não obstante confirmarem a recepção dos 4 emails, o que comprovava o meu endereço electrónico correcto. Parece que não havia vontade para que fosse convocado.
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Sobre o primeiro ponto, fui o terceiro a intervir. Na minha curta intervenção, indaguei apenas porque não se abordou antes as famílias que estavam no dizer da presidente perfeitamente identificadas (terá mesmo dito que eram em número de dez...) e se avaliava o que era possível fazer pelas mesmas antes de envolver um vasto leque de entidades e associações, num tal Contrato Local de Segurança à semelhança de Loures.
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A presidente da Câmara interrompeu-me intempestivamente, dizendo de que não estava ali para discussões políticas e se fosse preciso acabava já com aquele Conselho Municipal. O quero,posso e mando sem respeito para com o Conselho Municipal e todos os conselheiros.
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Lembrei à Srª presidente que estava naquele Conselho Municipal não por ela, mas pela indicação e convite expresso da Assembleia Municipal, de quem aquele Conselho recebeu a posse.
Significa que a presidente exorbitou das suas funções e terá ameaçado um Conselheiro Municipal, e mostrado o mais profundo desprezo por todos os membros do Conselho, que ali vieram dar um pouco do seu empenho e saber à questão da Segurança Municipal.
Ao fim de duas horas, sempe à volta do 1º ponto, a presidente informa que o Comandante dos Bombeiros e o Coordenador da Protecção Civil tinham que sair nesse momento.
Acto contínuo, declarei que não estando presentes os dois conselheiros da protecção civil, não fazia sentido apresentar discutir o ponto nº 2 e retirava esse ponto que havia sido proposto antecipadamente por mim, nos termos do Regulamento.
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A presidente ainda terá dito, que não sabia se eu podia retirar o ponto 2. Ao que eu afirmei que tanto o retirava, como me retirava da reunião naquele mesmo momento, advertindo que o mesmo ficarai para próxima reunião, pese os assuntos serem da mais elevada importância face às anomalias graves ocorridas nos incêndios de 2003 e 2005 e que o Plano Operacional em nada os solucionava.
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Só a má condução dos trabalhos impediu uma discussão muito oportuna e séria.
Sabendo a presidente antecipadamente da saída dos dois conselheiros da Protecção Civil às 20.30 h, ( foi ela própria quem tomou a iniciativa de informar os conselheiros às 20.25 h) só não ntroduziu o tema do ponto 2, porque não quis, uma vez que a reunião começou às 18.40 horas.
