FUNDAÇÃO AMI
Fernando Nobre
Presidente.
Tal e qual assim...
Não duvido da obra meritória do combate à pobreza e à exclusão social. Fiquei a saber das acções levadas a cabo no Brasil e dos contributos ali recolhidos. Brasil é muito grande.
Por aqui, sabemos das limitações da vereadora Celeste Simão e de que o Cónego José da Graça não tem mãos para chegar a tudo.
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Eis-nos quando nos chega esta mão amiga, que se tem esforçado imenso na elaboração do Contrato Social, esse paradigma da salvação do país.
Toda a sua vida fez prova dessa sua preocupação com o Contrato Social.
Em Abrantes fez um contrato com os colegas do Conselho Directivo das Escolas. E vai de contratar os professores que pôde para a vereação. E ainda lá teve um do PSD e outra do PCP. Porém, o contrato leonino reservou-o para o conterrâneo beirão na vice-presidência.
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Noutra adenda do contrato, em jeito de nota de rodapé, conttratou o extermínio das freguesias rurais, metendo toda a gente na cidade. E quem quisesse ir cavar as hortas que apanhasse a camioneta... ou fosse a pé!
Com os pinhais sempre a arder , resolveu contratar uns amigos do alheio e pedir as cadernetas aos donos e vai de criar ZIF`s. As ZIF`s eram um contrato para arrasar os pinhais, arrancar os marcos da indivudualização centenária das propriedades, deixar tudo ao barulho e meter os idosos num lar. Pior, só D. Pedro quando mandou salgar as terras aos assassinos de Inês de Castro!
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Porém, os proprietários dos pinhais se deixaram capturar pelo contrato das ZIF`s.
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Mas o contrato social prosseguia. Uma pobre viúva sem reforma própria, no Carvalhal, foi obrigada a pagar 180 euros dos transportes do falecido esposo em via terminal, na ambulância dos bombeiros municipais a caminho da quimioterapia, em Abrantes. Esqueceu-se o distinto e serôdio contratualista de fixar uma "folga" para acudir aos mais necessitados.
Curiosamente, nesse mesmo dia o município de S. Nicolau arrecadava 3 mil contos, porque até constava uma "folga orçamental" para ajudas a países estrangeiros!!!
Vejam bem o alcance universalista deste socialista contratualista de esquerda. Aos do concelho, fazia-lhes o manguito. Aos estrangeiros, que o obrigavam a tomar o avião para os visitar, havia sempre uma "folga orçamental".
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A herança não podia diferir em nada. A escola contratualista dos "novos Devoristas" assentava nas máximas contabilisticas: " o Deve, O Haver e o Venmha a Nós"
Então, ainda agora surgiu o doente assistido pelo Banco Social e dependente da reforma da mãe de 170 euros, a repartir por ambos. Passou um ano e terminou. Ninguém sabe onde isso está escrito, mas é assim. E por Abrantes, ninguém pergunta nada. Comem e calam.
Vamos agora ver o "contrato social" da Gala da Antena Livre. O ano passado recebeu 2 500 euros passados da vereadora do pelouro da Cultura para o marido director dessa rádio. Passou um ano, acabou. Qual quê?! Vai de reforçar o novo apoio em dobro: 5 000 euros este ano!
E quem é que fixou o montante? A interessada! No limite, só falta ainda termos que agradecer ao marido da responsável da Cultura no ano passado, por ter sido tão comedido no pedir. É que este ano, porquie já não era a mulher, pediu o dobro. Como é que ele sabia que a nova autarca era uma mãos largas?!
Para o ano, irá a Antena Livre pedir 7.500 ou 10.000 euros?!
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Perante estes e outros exemplos - como o daquela INSTITUIÇÃO que há 20 anos se chama Associação dos Dadores de Sangue e que fornece muita da assistência ao Tramagal e muito mais forneceria, se a Senhora Câmara a ajudasse - faz todo o sentido perguntar:
Porquê tamanha injustiça e desproporção de verbas.?! É que 56 euros por mês são menos de 700 euros por ano.
O Dr. Fernando Nobre saberá deste CONTRATO SOCIAL, fixado pelo seu apoiante?
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Uma pergunta: o Contrato Social tem orgãos dirigentes, assessores, ajudas de custo, carros e dá para acumular na reforma ou nas reformas?!
É que com o dinheiro dessas mordomias, sempre havia para aí uns excluídos da gamela a poderem safar-se melhor.
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Não sei porquê mas apetece-me parar com este blog. Meter uns dias de nojo!