A presidente da Câmara não pode argumentar uma série esfarrapada de desculpas e justificações, para encobrir um acto irresponsável e incompetente da sua vereadora da Acção Social.
Começou a ser dado um apoio. Argumenta-se que esse apoio tem por norma que ser temporário. E logo quando se vê que o mesmo terá que ser continuado, o Banco Social interrompe o apoio, sem ter em atenção a necessidade de continuidade do tratamento ao doente. Esse argumento é simplesmente bárbaro, cruel e estúpido.
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Supondo que há um limite para esse apoio no tempo, o que nem é seguro que seja verdade, - pois nada foi provado nos regulamentos de Acção Social da câmara - nada obstava a que logo na 1ª semana o caso não pudesse ter sido encaminhado à Segurança Social ou à Rede Social para se ganhar tempo, se a natureza temporária fosse assim tão determinante.
Mas tudo com tempo e com respeito absoluto pela continuidade do apoio, até vir a resposta da Segurança Social. E só então, viria o corte do apoio. Nunca deixando o doente desamparado como aconteceu, neste triste e lamentável caso.
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A vereadora da Acção Social comete este erro grosseiro e desumano. E quando se esperava que a presidente viesse corrigir essa grosseria, retomando o apoio interrompido até cabal solução por outra instância social, verificamos que a presidente se lança numa conversa inconsequente e demagógica, falando das maravilhas da acção social, do trabalho fantástico da vereadora - como se este exemplo não a desclassificasse duramente - e rematando com as limitações da câmara que não podia chegar a todo o lado.
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Conversa barata. Ninguém estava a falar em ter que chegar a todo o lado. Aqui o que estava em causa era um doente apenas. Um caso de um jovem dependente de uma mãe viúva e com uma pensão muito reduzida, cuja doença grave o obriga a tratamento especial que só pode ser ministrado, semanalmente em Lisboa.
Perante este caso muito singular, a presidente tenta recorrer a argumentos demagógicos, deturpando os factos e tentando encobrir o sol com a peneira.
E com a agravante de nessa mesma Sessão de Câmara acabar votada em unanimidade a entrega de apoios de 18 mil euros a entidades alheias ao concelho como os 10 mil euros à Federaçãpo Nacional de Motonáutica e os 5 mil euros à Federação de Ciclismo de Santarém. Isto é brincar com os municípes. E estranhamente, os vereadores do PSD que acabaram de denunciar a triste situação do jovem e ouvir a resposta da presidente ainda acabam a votar esse esbanjamento de milhares de euros da câmara, que cortou um apoiuo a um jovem doente. Miserável de mais.
Esta atitude é intolerável. Desumana. Cruel. Grosseira. INDIGNA!
Nem na ditadura do Sr. Chavez ou no Congo ou na Somália.
