Não se fazem negócios, tudo definha e morre...
VAI UM BRINDE?!
A carga fiscal do sector bancário caiu 40% no ano passado em relação a 2008. Entre IRC, derrama e encargos de exploração, onde se inclui o IVA, a banca registou no ano passado uma carga fiscal de 529 milhões de euros. Este valor compara com 879 milhões de euros de impostos gerados na actividade dos bancos nacionais em 2008, o que traduz uma queda de 40%, de acordo com os dados do boletim informativo da Associação Portuguesa de Bancos (APB).
Mas o principal factor foi o peso dos ajustamentos à matéria colectável que levaram a que o IRC sobre os lucros dos bancos registasse uma queda superior a 50%, face ao ano anterior. Nesta matéria, houve um contributo importante da dedução de dividendos pela aplicação das regras que evitam a dupla tributação económica. Uma situação que não será alheia à crescente importância dos lucros em operações internacionais face à descida dos resultados no mercado doméstico sobre a exploração também caíram, mas menos, cerca de 16,5%. Este valor representa uma queda de 46% em relação ao contributo fiscal do sector em 2008, que atingiu os 614 milhões de euros.
NOTA: Como os bancos já não têm tido acesso a crédito inter-bancário, os negócios com o exterior claudicaram. Os lucros com operações internacionais caíram. Então, é de esperar a falência dos bancos... O BES e outros bancos intervenientes sabiam bem como o "encaixe" de 7 mil milhões da Vivo eram uma oportunidade soberana. Até porque amanhã, nunca se sabe se a Vivo não irá cair face à competitividade imposta por outra operadora...
As empresas de um momento para o outro vêem as suas tecnologias a serem superadas pelas rivais... a globalização também passa por aí...