O primeiro "equívoco" está no Empreendimento Turístico de Condomínio Fechado do Vale Manso, em área da freguesia de Aldeia de Mato, mas servida apenas por uma única rua que segue de Martinchel...
Algumas irregularidades em matéria de esgotos poderiam ter sido melhor resolvidos, se a etar de Martinchel não tardasse tanto a ser construída (só em 2003). Só más vontades...
O "Eco-Museu" de Martinchel ao lado da Igreja custou em 2001, + de 60 mil contos (+ de 300 mil euros).
Se olharmos para o vasto hectare de terreno que desce do Eco Museu e da Igreja até à EN 358, e a uns barracões de gado à esquerda (peço desculpa pela má fotografia), e se levarmos em conta que do lado contrário da EN 358 é que existe num fosso em cave, o recinto das festas da ACLAMA e o Posto Médico e a sede da Junta de Freguesia, mais outras obras por volta do ano 2000, facilmente se concluirá, que faltou visão ao executivo municipal PS da época e à Tagus que patrocinou estas obras, pois um mínimo de conhecimento urbanístico obrigava a repensar todas essas obras.Gastar + de 300 mil euros no Eco Museu e tendo o adro da Igreja Matriz, ao lado do Eco-Museu, ambos servidos por uma rua estreita e encostados a um palheiro de gado nauseabundo, era forçoso avançar para a negociação com o proprietário deste terreno que poderia deixar a EN 358 a servir directamente, o verdadeiro adro da Matriz e do Eco-Museu e o Mercado Rural que ali veio a morrer abandonado.
Com áreas de estacionamento bem dimensionadas, acesso franco teríamos ali o prolongamento do Largo do Rossio de Martinchel, deslocando para as traseiras ou para o próprio edifício do Eco-Museu a sede da Junta e o Posto Médico, libertando o actual espaço da junta e posto médico para em aterro e em terraço se proceder ao alargamento do dito Largo do Rossio, articulado com as vastas traseiras da Matriz e do Eco-Museu.
APOSTA
FALHADA!
Foi assim que a mãe de todas as asneiras começou por Martinchel.
Faltou dimensão e sustentabilidade, onde abundaram obras avulsas.