Na entrevista na "ABARCA" à pergunta do jornalista que dava o Mação (metade da área do concelho de Abrantes) com um segundo quartel na freguesia de Cardigos, se não haveria necessidade de mais um quartel em Abrantes ou pelo menos um posto avançado no norte do concelho, respondia o Comandante dos Bombeiros de Abrantes, de que já se tem falado nisso ( quanto julgo saber fui eu o único a falar nessa necessidade desde 2001, incluindo no Conselho Municipal de Segurança), justificando-se logo de seguida, que para avançar para uma situação dessas temos que fazer um estudo e depois decidir...
DE QUE ESTÃO À ESPERA? Custa assim tanto fazer as contas?!
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Com a oposição do PSD (ontem a candidata nº 3 e o candidato nº 7, em substituição de Santana Maia e Belém Coelho, respectivamente, esclareça-se...), preocupada em aferir do número de "canudos" que as chefias dos serviços municipais poderão ter deixado escapar e em nada interessados em questionar os desempenhos das chefias, sobre os quais nada disseram, a maioria da vereação sucedânea dos mandatos PS de Nelson de Carvalho, lá prosseguiu animada nos gastos supérfluos, com mais este novo investimento de 1,7 milhões, para o sorvedouro de dinheiros públicos baptizado como Aquapolis.
Também sabemos quanto o PSD "ajudou" à festa do desperdício Aquapolis, para sossegar as suas hostes militantes do Rossio e do Cabrito.
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Estranho mundo este, onde nas margens do mesmo rio Tejo, tanto se arranjam 1,7 milhões para enfeitar as suas margens, como se encerra uma ponte por falta de meios para restaurar o tabuleiro e o vigamento que o suporta...
E quanto ao novo posto avançado dos Bombeiros Municipais, no Norte do concelho, para defender um terço da floresta desse mesmo concelho, lá se vai marcando passo no verão, porque durante o inverno não houve tempo para fazer um estudo e decidir do mesmo...
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Como dizia ontem o meu professor de Direito, Adelino Maltês, à SIC-N, este povo é capaz de andar dezenas de anos sem fazer ondas e muito pachorrento, - pese termos o maior índice de assassinatos políticos desde 1908 da Europa Ocidental - para de um momento para o outro virar a agulha 180 graus. Foi assim com a monarquia absoluta para o Liberalismo monárquico constitucional, deste para a República, depois para o sidonismo e para o Estado Novo de Salazar, para acabar no 25 de Abril. E prosseguindo, Adelino Maltês acha que o regime tem que ir mais além do que a coligação que falava Paulo Portas - PS, PSD e CDS - para uma coligação que abranja o Bispo D. Carlos Azevedo ao sindicalista Carvalho da Silva, com vista ao propalado governo de salvação nacional.
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Só assim, se farão as reformas capazes de por cobro a este desmando!