Uns labregos mentirosos que vêm insistindo em insultar tudo e todos os que não alinham com as vistas curtas de três criaturas menores, nunca mencionaram este feito do Arquitecto Carrilho da Graça, dado a conhecer em 31 de Julho p.p. no Público e hoje inserto no Expresso, o que diz bem do seu carácter mesquinho e reles.
Para aqueles que tanto falam na necessidade de um Concurso Público, o que ressalta desta novela do Museu Ibérico é a menoridade intelectual e a fraca sensibilidade de certos vultos da nossa praça e alguns autarcas municipais, para saberem estar à altura da discussão criteriosa de uma obra daquela envergadura e que transporta consigo outra riqueza incomensurável: a valiosa Colecção Estrada!
Um júri de craveira internacional que tinha à cabeça os arquitectos Ribeiro Teles e Juan Busquets, avaliou a obra onde estavam outros ilustres concorrentes.
Estudos económicos parece-se hoje, conversa de guarda-livros. Assim houvesse dinheiro para tal e outra gente mais experiente e empreendedora...
«O arquitecto Carrilho da Graça ganhou o concurso para projectar o novo terminal de cruzeiros de Santa Apolónia, à EStação Sul/Sueste lançado em Março pela Administração do Porto de Lisboa (APL).
O júri, que avaliou os 37 trabalhos concorrentes, foi unânime ao considerar que a proposta de Carrilho da Graça se traduz "num claro benefício" para a cidade e para o seu porto.
A obra custará 25,5 milhões de euros (DR)
O projecto do autor de alguns edifícios emblemáticos da capital - como o Pavilhão do Conhecimento dos Mares, na antiga Expo "98, ou a recente Escola Superior de Música - convenceu o júri por incluir um "edifício relativamente pequeno, com uma volumetria delicada", sublinhou o grupo de avaliadores composto pelo arquitecto catalão Juan Busquets e o arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, entre outros.
A obra custará 25,5 milhões de euros (DR)
O projecto do autor de alguns edifícios emblemáticos da capital - como o Pavilhão do Conhecimento dos Mares, na antiga Expo "98, ou a recente Escola Superior de Música - convenceu o júri por incluir um "edifício relativamente pequeno, com uma volumetria delicada", sublinhou o grupo de avaliadores composto pelo arquitecto catalão Juan Busquets e o arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, entre outros.
Ao PÚBLICO, Carrilho da Graça explicou que a ideia-base do projecto foi "partir da intervenção que a APL quer fazer na zona e criar espaços que possam ser desfrutados pela cidade, independentemente de haver cruzeiros ou não". A dimensão prevista permite minimizar o impacte visual do terminal, um assunto que tanta polémica suscitou no passado junto dos moradores do bairro de Alfama. Estes temiam perder a vista sobre o Tejo, caso avançasse o anterior projecto da APL. O júri apreciou também a cobertura visitável do terminal, o que converte o edifício numa "nova topografia da cidade, entre a colina de Alfama e o Tejo", salienta a APL, no comunicado em que anuncia o vencedor Outra preocupação do arquitecto foi tornar o espaço polifuncional. "Nos períodos com menos paquetes, a zona pode ser utilizada com outros objectivos, como concertos ou exposições", explica.
Além de um grande parque verde urbano, que preenche a área envolvente, eestacionamento (para cerca de 80 autocarros), a proposta vencedora inclui um anfiteatro exterior com vista para o rio e para a cidade.
O terminal de cruzeiros vai juntar-se à lista de obras emblemáticas deste arquitecto, que tem no currículo ainda a Escola Superior de Comunicação Social e a extensão do Palácio de Belém.
A primeira fase do projecto deverá estar concluída em 2013. Terá uma área total de 7790 metros quadrados, envolve um investimento superior a 25 milhões de euros, pagos pela APL, que promoveu o concurso em parceria com a Câmara de Lisboa e a Ordem dos Arquitectos.
Além do projecto de Carrilho da Graça, o júri destacou, pela qualidade, mais quatro projectos. Receberam menção os gabinetes de Aires Mateus Arquitectos, Guillermo Vazquez Consuegra, ARX Portugal Arquitectos e Zaha Hadid Limited. »