E só o autor deste blog é que fala no assunto?!
Porque é mais fácil fazer obras de manutenção no açude em Setembro, os "Herdeiros municipais de Nelson Carvalho", lá facilitaram mais outro "ESVAZIAMENTO" do "Mar de Abrantes" em pleno verão.
Será que agora o PS virá com a "prova real" de que o espelho de água, afinal, está sempre às moscas, não sendo grande prejuízo para os banhistas e para os "numerosos" turistas?!
Só a lampreia e as demais espécies ribeirinhas é que não pesam no coração do elenco municipal socialista. E ainda há dias deram com uma "tampa" aos vereadores do PSD.
O PSD está sempre a ser desfeiteado. Bastante lutou para o PS abrir as comportas nos primeiros cinco meses do ano para os peixes subirem para a desova e ninguém se comoveu no PS e até o "tabelião" do ICA fechou os olhos à barbarie ecológica.
Leiam o extrato da proposta do PSD e a "decisão histórica" dos "herdeiros de Nelson de Carvalho".
«ABERTURA DAS COMPORTAS DO AÇUDE E FISCALIZAÇÃO DA ZONA ENVOLVENTE
Proposta de deliberação dos vereadores do PSD
N° 22 - Proposta de Deliberação dos Vereadores eleitos pelo PSD, relativa à abertura das comportas do açude e fiscalização da zona envolvente, apresentada em 26 de Abril de 2010, abaixo se transcreve:
"Parece hoje óbvio que a construção do açude insuflável não acautelou os interesses, designadamente, das populações das freguesias de Mouriscas, Alvega, Pego, Concavada, Mação, Gavião e Belver que vivem do Tejo.
Com efeito, o açude não só impede o peixe de subir como consente que pescadores furtivos capturem o peixe aprisionado pela parede do açude, sem o mínimo respeito pela legislação em vigor, num claro atentado ecológico de que a câmara é a principal responsável.
Na verdade, o mínimo que se exigia a quem tomou a iniciativa de construir o açude era criar as condições para que a legislação em vigor fosse respeitada nessa zona e o peixe pudesse subir.
Acontece que a fiscalização da actividade piscatória na zona do açude é, pura e simplesmente, inexistente.
Face a exposto, vimos apresentar a seguinte proposta de deliberação:
1. Manter as comportas do açude abertas nos primeiros cinco meses do ano, altura em que o peixe sobe o rio para desovar, excepto quando algum acontecimento desportivo de relevo justificar o seu encerramento.
2. Garantir a fiscalização permanente da zona envolvente do açude onde é proibida a pesca".
A presidente da câmara disse ser contra a proposta nos moldes em que é apresentada porque, já na presença do primeiro munícipe que abordou a Câmara, houve logo um compromisso em estudar as melhores alternativas. Quanto à fiscalização, conforme já foi dito anteriormente, não é da competência da Câmara Municipal, no entanto tem-se procurado, junto das autoridades competentes, a intensificação das acções.
A presidente da câmara acrescentou ainda que, tendo em conta os vários interesses da comunidade abrantina, não parece adequado aceitar o contínuo esvaziamento da albufeira criada, sendo que foram ponderadas as soluções técnicas (escada de passagem de peixe) para a subida do peixe.»
Proposta de deliberação dos vereadores do PSD
N° 22 - Proposta de Deliberação dos Vereadores eleitos pelo PSD, relativa à abertura das comportas do açude e fiscalização da zona envolvente, apresentada em 26 de Abril de 2010, abaixo se transcreve:
"Parece hoje óbvio que a construção do açude insuflável não acautelou os interesses, designadamente, das populações das freguesias de Mouriscas, Alvega, Pego, Concavada, Mação, Gavião e Belver que vivem do Tejo.
Com efeito, o açude não só impede o peixe de subir como consente que pescadores furtivos capturem o peixe aprisionado pela parede do açude, sem o mínimo respeito pela legislação em vigor, num claro atentado ecológico de que a câmara é a principal responsável.
Na verdade, o mínimo que se exigia a quem tomou a iniciativa de construir o açude era criar as condições para que a legislação em vigor fosse respeitada nessa zona e o peixe pudesse subir.
Acontece que a fiscalização da actividade piscatória na zona do açude é, pura e simplesmente, inexistente.
Face a exposto, vimos apresentar a seguinte proposta de deliberação:
1. Manter as comportas do açude abertas nos primeiros cinco meses do ano, altura em que o peixe sobe o rio para desovar, excepto quando algum acontecimento desportivo de relevo justificar o seu encerramento.
2. Garantir a fiscalização permanente da zona envolvente do açude onde é proibida a pesca".
A presidente da câmara disse ser contra a proposta nos moldes em que é apresentada porque, já na presença do primeiro munícipe que abordou a Câmara, houve logo um compromisso em estudar as melhores alternativas. Quanto à fiscalização, conforme já foi dito anteriormente, não é da competência da Câmara Municipal, no entanto tem-se procurado, junto das autoridades competentes, a intensificação das acções.
A presidente da câmara acrescentou ainda que, tendo em conta os vários interesses da comunidade abrantina, não parece adequado aceitar o contínuo esvaziamento da albufeira criada, sendo que foram ponderadas as soluções técnicas (escada de passagem de peixe) para a subida do peixe.»
.
LERAM BEM?!
« Os vários interesses da comunidade abrantina (...) - não se compadecem - com o contínuo esvaziamento da albufeira criada...»
Que tal as lampreias e as bogas abrantinas, deixarem o mexilhão na doca seca e irem a Leiria "negociar" a "posta restante" com o Consórcio?!