UMA LIÇÃO PARA OS CONSUMIDORES DOS SMA:
- Sem matos e arbustos nas encostas e planaltos adjacentes, a Albufeira do Castelo de Bode ao fim destes 60 anos já seria um pântano.
Depois do fogo as enxurradas. Em Seia, uma enxurrada inundou alguns bairros da cidade, alagando casas, cortando estradas e obrigando os bombeiros a pedir ajuda a outras corporações. Nos arredores de Chaves o cenário repetiu-se. A chuva fez ontem abrandar os fogos, mas os distritos de Viseu e Vila Real ainda ardem.
As chuvadas arrastaram ontem detritos dos grandes fogos do Parque Natural da Serra da Estrela. Uma súbita enxurrada atingiu os arredores de Seia, após a tempestade de ontem. Um dos riachos "que vem da encosta norte da serra da Estrela transbordou para uma estrada", explicou o comandante dos bombeiros de Seia, Virgílio Borges. "A chuva arrastou muitos dos detritos dos incêndios que ocorreram na serra da Estrela e soltou pedras e troncos que foram arrastados pelas águas."
Em vários bairros da cidade viveram-se "momentos de aflição", contou Isabel Tavares. "Começou a chover muito e pouco depois a água escorria serra abaixo trazendo tudo com ela", desabafou, lembrando que em sua casa "a água atingiu os 80 centímetros".
Os bombeiros de Seia foram obrigados a "mobilizar as corporações vizinhas para ajudarem nas operações de limpeza e de retirada da água", esclareceu o comandante, que aconselhou os populares a "cortarem os esqueletos das árvores que devem ficar no terreno para servir de travão à água". O mesmo diz a Associação dos Amigos da Serra da Estrela, que defendeu "a criação de uma teia, com recurso ao derrube de vegetação, que fixe os solos".
Também na aldeia da Pastoria, em Chaves, a chuva torrencial alagou a povoação. As casas situam- -se no sopé da serra da Pastoria, que ardeu durante o fim-de-semana, e, meia hora de chuva intensa na tarde de ontem, chegou para arrastar pedras, lamas e muitas cinzas pela encosta abaixo. Em algumas casas a água subiu mais de 70 centímetros. Manuela Mourão, que durante o fim-de-semana viu a sua vinha arder viu ontem a água levar o que restava.
. in DN
As chuvadas arrastaram ontem detritos dos grandes fogos do Parque Natural da Serra da Estrela. Uma súbita enxurrada atingiu os arredores de Seia, após a tempestade de ontem. Um dos riachos "que vem da encosta norte da serra da Estrela transbordou para uma estrada", explicou o comandante dos bombeiros de Seia, Virgílio Borges. "A chuva arrastou muitos dos detritos dos incêndios que ocorreram na serra da Estrela e soltou pedras e troncos que foram arrastados pelas águas."
Em vários bairros da cidade viveram-se "momentos de aflição", contou Isabel Tavares. "Começou a chover muito e pouco depois a água escorria serra abaixo trazendo tudo com ela", desabafou, lembrando que em sua casa "a água atingiu os 80 centímetros".
Os bombeiros de Seia foram obrigados a "mobilizar as corporações vizinhas para ajudarem nas operações de limpeza e de retirada da água", esclareceu o comandante, que aconselhou os populares a "cortarem os esqueletos das árvores que devem ficar no terreno para servir de travão à água". O mesmo diz a Associação dos Amigos da Serra da Estrela, que defendeu "a criação de uma teia, com recurso ao derrube de vegetação, que fixe os solos".
Também na aldeia da Pastoria, em Chaves, a chuva torrencial alagou a povoação. As casas situam- -se no sopé da serra da Pastoria, que ardeu durante o fim-de-semana, e, meia hora de chuva intensa na tarde de ontem, chegou para arrastar pedras, lamas e muitas cinzas pela encosta abaixo. Em algumas casas a água subiu mais de 70 centímetros. Manuela Mourão, que durante o fim-de-semana viu a sua vinha arder viu ontem a água levar o que restava.
. in DN