O Dr. Joaquim Ribeiro, um dos donos do café e também da Farmácia Silva, e vice-presidente da Mesa da Assembleia de Militantes do CDS de Abrantes foi alvo de espancamento na noite de 23 de Setembro último dentro do seu estabelecimento, já depois da meia-noite, cujos contornos do acto denunciam o clima de insegurança na cidade.
A foto que tenho em arquivo, dá conta de umas eleições ocorridas em Dezembro de 2008, quando a loja estava devoluta e serviu para uma iniciativa nesse dia do CDS.
Não me foi possível chegar ainda ao contacto com o próprio. Só obtive informações por um seu funcionário. Mas não quero deixar de expressar a condenação desse acto miserável.
A foto que tenho em arquivo, dá conta de umas eleições ocorridas em Dezembro de 2008, quando a loja estava devoluta e serviu para uma iniciativa nesse dia do CDS.
Não me foi possível chegar ainda ao contacto com o próprio. Só obtive informações por um seu funcionário. Mas não quero deixar de expressar a condenação desse acto miserável.
Na véspera desse espancamento em plena cidade de Abrantes, o Conselho Municipal de Segurança reuniu por força de uma convocatória da presidente da CMA datada de finais de Agosto, com dois pontos essenciais: alterar o regulamento de funcionamento das reuniões, indevida e ilegalmente, por forma entre outras limitações a só conceder 2 minutos a cada conselheiro municipal e ainda falar sobre um guarda-nocturno para o Centro Histórico da Cidade, o que mostra que a área do café em causa, na rotunda da Escola Solano de Abreu e Alto de Stº António, já ficariam fora da sua alçada.
Não basta haver Conselhos Municipais de Segurança. É imperioso que quem os convoca saiba dar-lhe as ferramentas para um bom desempenho e nunca os meios de o atrofiarem.
Desde 30 de Junho que ficou formada uma "Comissão" para o meio urbano ( vulgo a cidade) cujo coordenador é um conhecido empresário, que na primeira reunião em Abril assegurava que a cidade era segura, desvalorizando a utilidade do próprio Conselho de Segurança e denegrindo na iniciativa de quem o convocou. Mas quem o convidou para coordenador lá sabe...
Um mês depois, o mesmo conselheiro já declarava haver por Abrantes imensos "gangs". Um Delegado do Ministério Público declarava que essa insegurança era um "custo social" próprio da modernidade e dos tempos que correm, querendo com isso dizer, que as pessoas não tinham que estranhar... Só não explicou porque razão os nossos impostos ao Estado não poderiam ter melhores retornos...
É bom que os cidadãos comecem a perceber as coisas.