Percebe-se o incómodo de uns certos filhos de família, porque dos quatro jantares em Abrantes em que estiveram os líderes nacionais do CDS, três deles tinham-me a mim como anfitrião ( uma vez em 2005 era eu o candidato do CDS à Câmara, quando era líder o Dr. Ribeiro e Castro, e duas vezes em 2009, com o Dr. Paulo Portas, quando voltei a ser pela segunda vez candidato à Câmara de Abrantes.
Mas em Maio de 2008 também esteve cá em Abrantes numa sessão e visita, o Dr. Paulo Portas.
Só uma outra vez, em 36 anos de CDS, havia antes estado cá um líder do CDS. Precisamente, o Dr. Paulo Portas porque era candidato à Câmara, o filho de um conhecido arquitecto, que era amigo do pai do Dr. Portas, o Arquitecto Nuno Portas. Candidato também conhecido por ter um cunhado com um dos mais bem pagos escritórios de advogados do país. O mesmo candidato, que nestes últimos anos, nunca ouvi mais o Dr. Paulo Portas aludir a esse nome. Penso que a isso se chama ser "ostracizado" por Paulo Portas.
E ao ver esta foto postada num blogue de calúnia, interroguei-me a mim próprio:
- Afinal, foi comigo a única vez, que num espaço de 4 anos, um presidente do CDS esteve por quatro vezes em Abrantes, em três jantares e uma sessão de trabalho. Então só pode ser por despeito e mesquinhez que esses "filhos de família" escreveram um reles texto desdenhoso, à imagem deles próprios, pobres despeitados.
Arguto como é, o Dr. Portas não cometeria o erro de vir aqui, a Abrantes, três vezes, sem razão fundamentada e válida. Em Abrantes estava um líder concelhio que soubera movimentar-se no terreno agreste e árido e trazer o CDS no cimo da Agenda Política Local.
O resto, foram circunstâncias dos atropelos que se cruzam nesta conturbada aparência democrática, onde a manipulação de uns tantos jornalistas, alguns com o jornal falido ou subsidiado, sabe-se lá como, tudo condicionaram.
Eram tempos de abundância, onde as obras valiam pelos milhões que ostentavam no caderno de encargos, e de onde esses vinham, parecia haver ainda muitos mais.
Esse meu palmarés não deverá ser igualado tão depressa. Nunca houve um mesmo candidato do CDS à Câmara, por duas vezes. E alguém que vinha de famílias modestas e de fora da cidade. Isso deve deixar por aí alguns ressabiados.
Em duzentos candidatos, dois tentaram uma "golpada traiçoeira", indo-se aliar ao PSD que os instrumentalizou para dar a ideia de que o CDS mais uma vez seria um joguete nas mãos do PSD local.
Defendi a honra do CDS. Tive toda a gente a meu lado. Pese a intriga que via Distrital teria "contaminado" e esfriado as minhas relações com o Dr. Paulo Portas, porque não cedi a reintegrar pessoas que não se mostraram à altura de hontrar as cores CDS.
Como candidato à Câmara não podia pactuar com "jogadas" dessa ou de outra natureza.
Todas as atoardas que por aí se escrevam, são falsidades grosseiras e infâmes.
Foi no meio desta confusão que pedi ao Padre Jubilado que fechasse a minha lista, na simbólica posição de último suplente.
Um Homem nascido nas Fontes e com uma dedicção à terra que muito me orgulhava de o ter tido como bom amigo, desde que veio para a Paróquia do Souto em 1967.
Foi sacerdote e já deixara de o ser desde 2002. Com uma simpática idade de 94 anos, nada mais tinha a exigir-lhe se não fosse a sua prova de amizade e apoio, a um concelho aonde ambos pertenciamos por nascimento.
Tudo o que possam acrescentar a este gesto, só por malvadez ou por propósito insano.
Quanto ao mérito do programa desses 200 candidatos autárquicos, talvez mais depressa do que se esperava, se comprovem todas as falências e logros dos candidatos adversários. É uma questão de tempo. O resto já se adivinha muito sombrio.
Como candidato à Câmara não podia pactuar com "jogadas" dessa ou de outra natureza.
Todas as atoardas que por aí se escrevam, são falsidades grosseiras e infâmes.
Foi no meio desta confusão que pedi ao Padre Jubilado que fechasse a minha lista, na simbólica posição de último suplente.
Um Homem nascido nas Fontes e com uma dedicção à terra que muito me orgulhava de o ter tido como bom amigo, desde que veio para a Paróquia do Souto em 1967.
Foi sacerdote e já deixara de o ser desde 2002. Com uma simpática idade de 94 anos, nada mais tinha a exigir-lhe se não fosse a sua prova de amizade e apoio, a um concelho aonde ambos pertenciamos por nascimento.
Tudo o que possam acrescentar a este gesto, só por malvadez ou por propósito insano.
Quanto ao mérito do programa desses 200 candidatos autárquicos, talvez mais depressa do que se esperava, se comprovem todas as falências e logros dos candidatos adversários. É uma questão de tempo. O resto já se adivinha muito sombrio.
Pela minha parte, está posta de lado qualquer disputa autárquica. Mas continuo a emprestar a minha experiência da vida local, pois tenho a plena consciência de que sou hoje, dos mais profundops conhecedores da vida autárquica municipal em Abrantes. E esse valor não é qualquer um que está à altura de o discutir e muito menos de o negar ou ofuscar.