«O constitucionalista Jorge Miranda disse sábado, em Ferreira do Zêzere, que, caso o Orçamento do Estado para 2011 não seja aprovado, o Presidente da República deve tentar que se forme um Governo de coligação. “Já deviam ter feito isso há um ano. Perdemos um ano”, afirmou, sublinhando que o que resultou das eleições de Setembro de 2009 acabou por ser um “governo muitíssimo fraco em muitos aspectos”.
No seu entender, se falhar um acordo para o Orçamento, o PR deve “tentar formar um Governo de coligação”, não devendo manter o actual executivo.
Reconhecendo que esta é uma situação “muito delicada”, Jorge Miranda afirmou que a recusa dos partidos numa solução deste tipo seria “castigada” pela opinião pública que, acredita, apoiaria o Presidente.»
NEM MAIS PROFESSOR!
Se Cavaco não chamar "à responsabilidade" os partidos políticos, para que é que o queremos ( a ele ou a outro) em Belém, com um ordenado e uma ou duas reformas douradas e um orçamento não sei quantas vezes superior ao Rei de Espanha?!
Se Cavaco não chamar "à responsabilidade" os partidos políticos, para que é que o queremos ( a ele ou a outro) em Belém, com um ordenado e uma ou duas reformas douradas e um orçamento não sei quantas vezes superior ao Rei de Espanha?!
Face às respostas do ministro Teixeira dos Santos às perguntas de Gomes Ferreira na SIC, como sempre muito simples e inteligentes, parece claro que o "chumbo" não será o fim, mas o princípio de uma outra via mais séria.
À pergunta se o ministro aceitava um convite de Belém para ser chefe de governo caso o orçamento fosse chumbado, respondendo com evasivas e sem um não definitivo, e quando confessou que se o OE fosse chumbado não seríamos nós que teríamos que ir ao FMI, mas este é que ia logo cá aparecer nessa semana a pedir responsabilidades, não vejo como é que Socrates e o PS pensam "descalçar essa bota" abandonando o barco, sem mais nem menos...
À pergunta se o ministro aceitava um convite de Belém para ser chefe de governo caso o orçamento fosse chumbado, respondendo com evasivas e sem um não definitivo, e quando confessou que se o OE fosse chumbado não seríamos nós que teríamos que ir ao FMI, mas este é que ia logo cá aparecer nessa semana a pedir responsabilidades, não vejo como é que Socrates e o PS pensam "descalçar essa bota" abandonando o barco, sem mais nem menos...
O "papão" do "chumbo" do OE parece agora mais plausível e natural numa democracia adulta, como costumam designar a nossa democracia noutros eventos mais solenes...
