Citação do blog "AmarAbrantes"
«Ou seja, aqueles que se estavam a guardar para as autárquicas de 2013 começaram a olhar para as autárquicas de 2009 como a sua oportunidade perdida.
E, a partir daqui, a candidatura «Amar Abrantes» passou a ter uma vida conturbada e complicada, começando eu a aperceber-me de que tudo iria implodir no momento da apresentação das listas e por duas razões:
(I) o grupo do Eng. José Marçal de que o Dr. Armando Fernandes é o rosto visível não aceitava que o Gonçalo Oliveira integrasse a lista da câmara em lugar elegível, sendo certo que esse era, pela lógica das coisas, o seu lugar natural, tendo em conta o seu empenho e envolvimento ab initio na candidatura;
(II) por sua vez, o Dr. Armando Fernandes exigia ir num dos dois primeiros lugares da lista da Assembleia Municipal, sendo certo que não havia uma única pessoa que aceitasse integrar a lista liderada pelo Dr. Armando Fernandes.»
NOTA: Com que então, ninguém aceitava entrar numa lista liderada por essa personagem, que como presidente da concelhia me moveu um processo elaborado segundo métodos pidescos?
Não admira pois, o ódio que me tinha, quando eu em 2009 já estava pela segunda vez a liderar nova candidatura como cabeça de lista à câmara...
Intrigante manobra: antes do amigo ser rejeitado para a lista do PSD, o "tal engenheiro " conseguiu demover o meu vice-presidente da concelhia CDS, primo do "tal engenheiro" a forçar uma coligação e acabar com a candidatura do CDS à Câmara, quando já estavam convidados cerca de cem candidatos a várias freguesias e quase todos os candidatos para a Câmara e para a Assembleia Municipal, a troco de coisa alguma.
O Dr. Santana Maia veio trazer-nos um dado novo: a sua candidatura estava a ser minada. Logo essa tentativa de acabar com a candidatura do CDS nunca poderia recair em benefício do cabeça de lista, mas apenas criar uma instabilidade à volta desse candidato, para que tudo voltasse à estaca zero, com Santana Maia no PSD e João Pico no CDS fora de combate. Quando a candidatura do CDS, em 2005, terá "retirado" os 33 votos que faltaram ao PSD para obter o 3º vereador.
Provavelmente, o PS também não desdenharia de ver o candidato do PSD de 2001 e 2005 voltar à luta autárquica, pois com isso poderia suster os avanços dos Independentes e em última análise gerar uma aliança pós-eleitoral desse PSD de Pedro Marques com o PS de Maria do Céu Albuquerque, o "centrão" que Nelson Baltasar não desdenharia de todo.
Se Santana Maia em vez de ter cometido a grosseria de vir a público dizer que nunca se sentaria na mesma mesa com o candidato do CDS, talvez hoje não tivesse a ser mais atacado pelo grupo do "amiguismo" do laranjal.
Ao invés, deveria ter tomado a atitude de um grande estadista recusando prosseguir qualquer conversa com o vice-presidente da concelhia do CDS e do candidato inexperiente indicado para cabeça de lista do CDS à Assembleia Municipal, nas costas do próprio presidente da concelhia CDS.
Devo confessar hoje, que foi isso que eu e outros no CDS mais tememos como possível: isolarem-nos dentro do CDS!
Daí antecipar-me nos media a denunciar o ataque à candidatura do CDS.
O PSD respondeu como alguém apanhado em falta, o que mais o comprometeu.
Dei conta disso mesmo, há uns meses, em breve conversa com a actual presidente da concelhia do PSD. Curiosamente, já depois de ter deixado a concelhia do CDS entregue a um ex-dirigente e ex-militante do PSD, o que não deixa de ser sintomático e servir de aviso à navegação, para dentro do PSD mais são e mais popular.
Se tem exigido a presença ou um encontro a sós com o candidato do CDS à Câmara (e que era também o presidente da concelhia CDS há três anos), quando falou com aqueles dois candidatos à Assembleia Municipal pelo CDS teria "entalado e isolado" politicamente e partidariamente, o candidato do CDS. Não tinha preparação para tal e também não foi capaz de mostrar a outra postura de grandeza, mais expectável e mais digna de um verdadeiro líder, liquidando desse modo, toda a intriga que não só deixou avolumar, como a instigou, sem proveito ou glória para a sua candidatura.
O Dr. Santana Maia veio trazer-nos um dado novo: a sua candidatura estava a ser minada. Logo essa tentativa de acabar com a candidatura do CDS nunca poderia recair em benefício do cabeça de lista, mas apenas criar uma instabilidade à volta desse candidato, para que tudo voltasse à estaca zero, com Santana Maia no PSD e João Pico no CDS fora de combate. Quando a candidatura do CDS, em 2005, terá "retirado" os 33 votos que faltaram ao PSD para obter o 3º vereador.
Provavelmente, o PS também não desdenharia de ver o candidato do PSD de 2001 e 2005 voltar à luta autárquica, pois com isso poderia suster os avanços dos Independentes e em última análise gerar uma aliança pós-eleitoral desse PSD de Pedro Marques com o PS de Maria do Céu Albuquerque, o "centrão" que Nelson Baltasar não desdenharia de todo.
Se Santana Maia em vez de ter cometido a grosseria de vir a público dizer que nunca se sentaria na mesma mesa com o candidato do CDS, talvez hoje não tivesse a ser mais atacado pelo grupo do "amiguismo" do laranjal.
Ao invés, deveria ter tomado a atitude de um grande estadista recusando prosseguir qualquer conversa com o vice-presidente da concelhia do CDS e do candidato inexperiente indicado para cabeça de lista do CDS à Assembleia Municipal, nas costas do próprio presidente da concelhia CDS.
Devo confessar hoje, que foi isso que eu e outros no CDS mais tememos como possível: isolarem-nos dentro do CDS!
Daí antecipar-me nos media a denunciar o ataque à candidatura do CDS.
O PSD respondeu como alguém apanhado em falta, o que mais o comprometeu.
Dei conta disso mesmo, há uns meses, em breve conversa com a actual presidente da concelhia do PSD. Curiosamente, já depois de ter deixado a concelhia do CDS entregue a um ex-dirigente e ex-militante do PSD, o que não deixa de ser sintomático e servir de aviso à navegação, para dentro do PSD mais são e mais popular.
Se tem exigido a presença ou um encontro a sós com o candidato do CDS à Câmara (e que era também o presidente da concelhia CDS há três anos), quando falou com aqueles dois candidatos à Assembleia Municipal pelo CDS teria "entalado e isolado" politicamente e partidariamente, o candidato do CDS. Não tinha preparação para tal e também não foi capaz de mostrar a outra postura de grandeza, mais expectável e mais digna de um verdadeiro líder, liquidando desse modo, toda a intriga que não só deixou avolumar, como a instigou, sem proveito ou glória para a sua candidatura.
O PSD REGREDIU ao seu pior ESTATUTO: voltou a provar como a crise no mandato de 89/93 em que esteve na chefia da Câmara, semantém com feridas em aberto, em resultado dos conflitos e intromissões abusivas do "tal engenheiro" que continua com o seu grupo a afundar todas as boas expectativas que poderiam ainda existir no concelho.
Vinte anos depois, esse "tal engenheiro" e o seu grupo ainda continuam não só a conspirar como a incendiar a vida local, minando qualquer hipótese de sucesso local do PSD e criando toda a vaga de complacência e resignação popular a toda e qualquer iniciativa do poder socialista.
O PSD não dá mostras, vinte anos depois, de poder ser poder local sério e credível, quando permite ser manipulado por essa troica de casino.
Para quando no PSD será possível eleger uma concelhia livre?
O PSD não dá mostras, vinte anos depois, de poder ser poder local sério e credível, quando permite ser manipulado por essa troica de casino.
Para quando no PSD será possível eleger uma concelhia livre?