Esta notícia nunca será trabalhada pelos media locais, como não foi de resto aprofundada pelos autarcas das freguesias, tirando o autarca do Rossio que aparenta algum desconforto.
A Deputada Municipal eleita pelo PSD, Ana Rico, com o saber e a preocupação de professora, que é, apontou a dedo o grave problema que todos fingem ignorar.
Pese a "monotorização", sempre deu para perceber que o "eixo estruturante da educação" é uma questão muito séria. Não pode ser escamoteada com um qualquer "estoiro" de 10 milhões da UE, ensaiado no meio do foguetório do costume.
Pese a "monotorização", sempre deu para perceber que o "eixo estruturante da educação" é uma questão muito séria. Não pode ser escamoteada com um qualquer "estoiro" de 10 milhões da UE, ensaiado no meio do foguetório do costume.
Claro que quem sabe fazer contas logo descobre que os 80 % da UE, obrigam a autarquia a entrar com 2 MILHÕES, fora os ameaços...
Nos tempos que correm é muita fruta. O Aquapolis "levou" só meio milhão e foi no tempo das "vacas gordas", o que nos faz precaver contra o folclore que continuamos a ver, como se os tempos não fossem outros, ainda para mais com o FMI à porta.
Não direi mais por agora.
Não direi mais por agora.
Fiquemos com este excerto da intervenção da deputada Ana Rico:
«E que metas concelhias pretende a câmara definir e implementar neste sentido?
Uma das causas da desistência escolar situa-se muitas vezes a jusante e é decorrente de causas sociais e das políticas agressivas de encerramento de escolas. Tomando, como exemplos, a escola Dr. Santana Maia em Mouriscas e recentemente, a escola Dr. Fernando Loureiro em Alvega. Nesta última, a autarquia garantiu transportes regulares e periódicos durante o dia para os alunos que se têm de deslocar da localidade para a escola em Abrantes e vice-versa, ficando as crianças e jovens desta freguesia sujeitos a permanecer o dia inteiro fora da sua povoação e entregues a si próprios e a tudo o que daí advém.
Favorece-se, assim, a desistência escolar, o absentismo, a indisciplina e até a marginalidade.Estes são apenas dois exemplos entre muitos.
Como poderá, então, a autarquia avaliar e monitorizar situações que ela própria poderá ter gerado?»
VAMOS PARA AS EMPREITADAS? VÃO VOCÊS!