Enquanto as Fontes, o Souto, a Aldeia de Mato E Martinchel fecharam as escolas e Carvalhal nunca se sabe quando será, Rio de Moinhos vê 2 milhões de euros erguerem um Centro Escolar, sem se saber de onde virão os alunos.
Não é sustentável dizer-se que virão de Martinchel, Souto ou Aldeia de Mato onde as escolas foram fechando sucessivamente por falta de alunos. Nem é sustentável apontar Rio de Moinhos com alunos suficientes, quando a sua população jovem de um ano para o outro deixa de pesar. Acresce que a sua população a decrescer para os 1 300 eleitores, já faz adivinhar o pior.
.
Li num blog de um antigo autarca de junta, e vereador do PSD algumas vezes no último ano, escrever no seu blog o seguinte:
«Enquanto muitas freguesias/aldeias estão esquecidas e abandonadas porque nenhum investimento foi feito por parte da Câmara Municipal de Abrantes, ao contrário e nos últimos 10 anos, a freguesia de Rio de Moinhos, não é a mesma: cresceu e dispõe de infraestruturas primordiais para o seu desenvolvimento:
* Nova Extensão de Saúde
* Caixa Multibanco
* Farmácia
* Parque Infantil
* Centro de Apoio a Idosos
* CTT
* Junta de Freguesia
* Novo Centro Escolar (em construção)
* Diversas Associações
* Bons restaurantes, etc ...
Poderia estar aqui a filosofar sobre o porquê das coisas ter acontecido assim, mas termino dizendo que quando fazemos as coisas com Amor, Carinho, Dedicação e alguma Inteligência, tudo se faz.
Poderia estar no café e dizer que falta isto e aquilo e que a culpa é deste e de aquele mas não digo ... as coisas na freguesia de Rio de Moinhos acontece porque o Povo merece ... uma vida melhor ...».
.
O que transcrevi do dito blog foi escrito [ em mau português sem concordâncias do verbo com o sujeito no plural ...] por um autarca da freguesia, ex-presidente da junta e que eu resumidamente classifico de conversa da treta. Sabendo que o autor até é professor, mais sinto essa prosa confrangedoura.
Dirão alguns, lá está ele a atacar os professores. Eu estou a apontar a dedo umas palavras infelizes e demagógicas, ditas por alguém que ensina crianças e jovens. E escreve ao atropelo da verdade histórica. Quer fazer uma lavagem ao cérebro dos fregueses.
Claro que a Farmácia, os CTT, o Centro de Apoio a Idosos, a sede da Junta, diversas Associações com a Casa do Povo à cabeça e bons restaurantes, são realidades que têm muito mais de 10 anos, e nada devem a acção ou à cooperação da Câmara Municipal. Aí a primeira grande deturpação dos factos.
Quanto ao Multibanco, nem vale a pena falar, por ser por demais ridícula essa menção. E não se vê onde possa ser atribuído à CMA algum agradecimento em especial, pela instalação d a Caixa Multibanco.
A nova Extensão de Saúde podia já ter mais de dez anos de vida se Nelson de Carvalho não impedisse a mesma noutros locais, por obra e graça das limitações do PDM em Rio de Moinhos, onde um projecto antigo acabou inviabilizado. E também porque o PS preferiu investir noutros locais, antes de chegar a Rio de Moinhos. É só ver a lista de novos Centros de Saúde à volta de Abrantes nos últimos 16 anos.
O mesmo se poderia dizer dos Parques Infantis que já vêm do tempo do Engº Bioucas e do Dr. Humberto Lopes.
O Centro Escolar avançou pelo acordo com a Celbi, que a CMA de Nelson podia já ter sabido usar há 16 anos com o PDM.
Quanto ao projecto de uma obra de 400 mil contos, se os desaterros e escavações forem acima dos 5 %, teremos 20 mil contos atirados à rua, e que muita falta faziam nos equipamentos e bolsas de estudo e no apoio a actividades complementares. Se a "urbanização" que há-de surgir após o Centro Escolar já tivesse avançado há 16 anos, quando o desafogo da economia o permitia bem melhor, não só a mesma tinha "pago" um Centro Escolar, como tinha pago o Posto Médico e outros equipamentos sociais da autarquia.
Mais uma vez andamos atrás do prejuízo e do tempo perdido. Só oportunidades perdidas, que hoje, tanta falta nos fazem.
Mesmo agora com aquele projecto, posso dizer, que por outros critérios, um projecto daquela dimensão poderia gerar alguma economia de 10 %, se uma equipa técnica bem orientada pelo executivo municipal impusesse algumas "poupanças" na boa execução e fiscalização da obra e na racionalização do projecto, adaptando-o melhor às realidades do terreno e da implantação.
Ora é aqui, que as palavras infelizes daquele bloguista mais ferem a sensibilidade de quem sabe do que fala. Dez por cento de 400 mil contos do Centro Escolar [nem quero pensar nos eventuais 25 % ou mais, da derrapagem nos custos...] sempre são 40 mil contos ou 200 mil euros. Ora 200 mil euros supriam muitas das dificuldades de Rio de Moinhos, em termos de equipamentos sociais, desportivos, artesanais, culturais e educacionais.
O Casal do Azinhal e outras situações melhor localizadas em Rio de Moinhos e Amoreira, bem podiam ter ficado há 16 anos melhor enquadradas com o desenvolvimento da freguesia, dando lugar a novas acessibilidades, a melhor urbanismo e a maior desenvolvimento local, tanto mais que existia um nó da A-23, na Amoreira, que a Cãmara vizinha chamou e bem a pólo de desenvolvimento em Montalvo.
Talvez, a estrada de Vilelas passasse melhor a poente da Medroa, a descer à Casinha, à Amoreira e a poente de Rio de Moinhos e nunca para desviar trânsito de Tomar para Constância.
Mas se preferirem conversa da treta, façam favor...
A nova Extensão de Saúde podia já ter mais de dez anos de vida se Nelson de Carvalho não impedisse a mesma noutros locais, por obra e graça das limitações do PDM em Rio de Moinhos, onde um projecto antigo acabou inviabilizado. E também porque o PS preferiu investir noutros locais, antes de chegar a Rio de Moinhos. É só ver a lista de novos Centros de Saúde à volta de Abrantes nos últimos 16 anos.
O mesmo se poderia dizer dos Parques Infantis que já vêm do tempo do Engº Bioucas e do Dr. Humberto Lopes.
O Centro Escolar avançou pelo acordo com a Celbi, que a CMA de Nelson podia já ter sabido usar há 16 anos com o PDM.
Quanto ao projecto de uma obra de 400 mil contos, se os desaterros e escavações forem acima dos 5 %, teremos 20 mil contos atirados à rua, e que muita falta faziam nos equipamentos e bolsas de estudo e no apoio a actividades complementares. Se a "urbanização" que há-de surgir após o Centro Escolar já tivesse avançado há 16 anos, quando o desafogo da economia o permitia bem melhor, não só a mesma tinha "pago" um Centro Escolar, como tinha pago o Posto Médico e outros equipamentos sociais da autarquia.
Mais uma vez andamos atrás do prejuízo e do tempo perdido. Só oportunidades perdidas, que hoje, tanta falta nos fazem.
Mesmo agora com aquele projecto, posso dizer, que por outros critérios, um projecto daquela dimensão poderia gerar alguma economia de 10 %, se uma equipa técnica bem orientada pelo executivo municipal impusesse algumas "poupanças" na boa execução e fiscalização da obra e na racionalização do projecto, adaptando-o melhor às realidades do terreno e da implantação.
Ora é aqui, que as palavras infelizes daquele bloguista mais ferem a sensibilidade de quem sabe do que fala. Dez por cento de 400 mil contos do Centro Escolar [nem quero pensar nos eventuais 25 % ou mais, da derrapagem nos custos...] sempre são 40 mil contos ou 200 mil euros. Ora 200 mil euros supriam muitas das dificuldades de Rio de Moinhos, em termos de equipamentos sociais, desportivos, artesanais, culturais e educacionais.
O Casal do Azinhal e outras situações melhor localizadas em Rio de Moinhos e Amoreira, bem podiam ter ficado há 16 anos melhor enquadradas com o desenvolvimento da freguesia, dando lugar a novas acessibilidades, a melhor urbanismo e a maior desenvolvimento local, tanto mais que existia um nó da A-23, na Amoreira, que a Cãmara vizinha chamou e bem a pólo de desenvolvimento em Montalvo.
Talvez, a estrada de Vilelas passasse melhor a poente da Medroa, a descer à Casinha, à Amoreira e a poente de Rio de Moinhos e nunca para desviar trânsito de Tomar para Constância.
Mas se preferirem conversa da treta, façam favor...