Companheiro Paulo Portas, todas as lideranças têm um fim.

ALDEIA de MATO e SOUTO com a sua "UNIÃO" tem o caminho aberto para serem a MAIOR e MAIS PROMISSORA FREGUESIA do CONCELHO de ABRANTES. Basta saber livrar-se uns "certos jumentos" da canga autárquica...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

3 683 - COMENDADOR DUARTE FERREIRA nasceu faz hoje 155 anos e sem nunca ter sido estudado nas escolas de Abrantes


E com isto se "arrumou" o maior Génio Empreendedor de Abrantes. Nas Escolas do Tramagal e do resto do concelho nunca se ensinou o "Génio Empreendedor" do Comendador.  Porque os docentes cultivam outros valores.
Hoje, ser-se "comendador" é fazer parcerias público/privadas e arranjar um bom lugar com benesses e mordomias...

Eduardo Duarte Ferreira ( Tramagal 10 de Fevereiro de 1856 - 1948)
Nascido no concelho de Abrantes (distrito de Santarém) numa família muito pobre, não teve condições para fazer o exame do ensino primário, apesar de ter aprendido a ler e escrever.

« Considerado pelos seus conterrâneos como um jovem de "fraca inteligência", teve que ir procurar trabalho fora da sua terra, acabando por aprender o ofício de ferreiro na povoação de Rossio ao Sul do Tejo, onde esteve três anos sem ganhar dinheiro. Tinha, nesta altura, 19 anos. Ganhando o gosto pelo trabalhar o ferro, aspirou a montar uma oficina própria, o que veio a conseguir por volta dos 26 anos de idade.
É esta oficina, a quem Duarte Ferreira chamou "A Forja", que está na génese daquela que viria a ser uma das maiores unidades industriais de portuguesas. A oficina, que começou por se dedicar ao fabrico de alfaias agrícolas, em especial charruas, foi crescendo e o negócio tornou-se próspero.
Em 1920, muda para umas instalações mais amplas, junto do caminho-de-ferro da Linha da Beira Baixa, onde passou a designar-se por "Grande Fábrica de Metalúrgica", empregando 250 operários. Em 1923, a empresa transforma-se numa sociedade por quotas e passa a designar-se por Duarte Ferreira & Filhos, passando a adoptar como seu símbolo comercial e de marca uma borboleta.
Prosseguindo a sua expansão e modernização, Duarte Ferreira integra na unidade industrial, no ano de 1927, um laboratório químico e metalúrgico para investigação e ensaio de materiais. Neste mesmo ano, Duarte Ferreira cria um sistema de segurança social para protecção dos seus funcionários. Em reconhecimento de toda a sua actividade, igualmente em 1927, é condecorado pelo Estado português, na pessoa do Presidente da República, Marechal António Óscar de Fragoso Carmona, que se deslocou em visita oficial à região do Tramagal, com a Comenda do Mérito Agrícola e Industrial. O fabrico de enfardadeiras e de debulhadoras mecânicas, numa primeira fase (1933-1934), e de caixas de lubrificação para eixos de locomotivas e gasogénios para automóveis, numa segunda fase, são as grandes áreas produtivas da empresa que, em 1947, se transforma numa sociedade anónima com o nome de Metalúrgica Duarte Ferreira, SARL. No ano seguinte – 1948 – com 92 anos de idade, Eduardo Duarte Ferreira, que nunca de deixou de interessar, em toda a sua vida, pela trabalho da empresa que fundou, morre. Deixa uma empresa próspera e que emprega oitocentos trabalhadores.
Em 10 de Fevereiro de 1964 procede-se à inauguração das linhas de montagem dos veículos militares Berliet, que passam a serem fornecidos, em grande número, ao exército português e se tornam um dos meios de transporte mais utilizados nas missões deste, entre as quais se destacam as relativas à guerra colonial portuguesa, conflito em que Portugal esteve envolvido desde o início da década de 1960 até ao ano de 1974, tendo sido produzidas, durante estes dez anos, cerca de 3 300 viaturas militares Berliet Tramagal.
Em consequência desta nova actividade produtiva, a Metalúrgica Duarte Ferreira abandona o fabrico das máquinas e alfaias agrícolas. Logo após a Revolução de 25 de Abril de 1974 – 20 de Dezembro de 1974 - , e até ao ano de 1979, a Metalurgia Duarte Ferreira é intervencionada pelas autoridades governamentais portuguesas. Esta gestão administrativa acaba por conduzir a empresa a uma situação muito difícil e o espectro da falência e do desemprego começa a tornar-se uma ameaça para os seus 2300 funcionários, que, então, já empregava.
No princípio da década de 1980, procuram-se várias soluções que evitem o seu encerramento, designadamente através da produção de novas viaturas militares, os camiões TT, depois também adaptados a viaturas de bombeiros. Contudo, a realidade económica e financeira da Metalúrgica não deixa de se agravar. No ano de 1984, as greves, manifestações e os salários em atraso são a expressão das dificuldades existentes. Em 1994, os bens da Metalúrgica Duarte Ferreira, entretanto penhorados, são vendidos e, no ano seguinte, ano de 1995, a empresa é, formalmente, extinta.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Duarte_Ferreira"


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INICIADO em 27.10.2007

Nos idos de 1970 torneios sem subsídios mas muito amor e suor...

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Equipa de futebol do Souto, c/ João Pico a capitão da equipa ( 2º em cima à esqª.)

É esta a obra que Sócrates inaugurou e depois mandou "AFUNDAR"...

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Paulo Portas e João Pico vendo o Parque Ribeirinho...

O Urbanizador foi mesmo a Câmara, acreditem!...

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Alta tensão sobre Urbanização Municipal nas Arreciadas

Fados no Rossio ao do Sul do Tejo, ontem no Jantar dos Lyon`s de Abrantes

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Nuno Pico acompanhado à guitarra por Alfredo Gomes e na viola José Mário Moura

CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!

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E desafiei o então presidente, Engº José Bioucas a ir à albufeira do Castelo de Bode connosco buscar água para a freguesia e para ABRANTES. Só que o Engº riu-se... E só em 2001 é que lá foram à albufeira... Tive razão antes do tempo...

Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes

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Retábulo da Matriz do Souto onde João Pico foi baptizado

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