Ao contrário do que dá a entender a Presidente da Câmara de Abrantes, a insegurança da população nunca poderá estar dependente da aprovação de qualquer orgânica ou do que quer que seja ou venha a ser aprovado pelo Conselho Municipal de Segurança.
Aliás, subsiste uma contradição da autarca municipal quanto às declarações prestadas à Lusa, de que a tutela (governo actual ) já teria aprovado um documento, apontado como a solução (?!), mas no entanto, tal não é suficiente, - o que é uma contradição em si mesma ! - porque segundo acrescenta contraditoriamente, ainda teremos que esperar pelo próximo governo saído das eleições de 5 de Junho para que o mesmo documento possa produzir efeito(?!).
Entretanto, a própria residência da presidente de câmara foi assaltada. E acrescentou que foi fazer a respectiva participação às autoridades. Agora, subsiste uma dúvida:
Terão essas mesmas autoridades desculpado-se de que também estão à espera do governo que irá sair das eleições de 5 de Junho, para então poderem actuar e solucionarem o problema?
E se a presidente foi fazer a participação às autoridades, então é porque considera que a queixa nada terá a ver directamente com o Conselho Municipal de Segurança, que trouxe indevidamente para a discussão.
Afinal, em que ficamos, Srª Presidente?