No blog de "Rio de Moinhos" o autor apontou esta curiosa citação, que resumiu sem dar conta do seu significado. Isto é, não percebeu que estava aí a chave de um dos maiores problemas, e quiçá a razão da falência dos centros históricos, como espaços sem dimenção sustentada para responderem às exigências mínimas da vivência da vida moderna.
O que disse o autor desse blog? Disse isto:
«...( há 2 anos) o Dr. Pina da Costa assim como a sua equipa ponderaram a possibilidade de manter os dois sentidos mas cortar em, praticamente toda a Rua Direita, o estacionamento aos automóveis.
No início desta reunião, Rui Serrano, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, afirmou que o executivo da Câmara não vai retroceder e voltar a colocar dois sentidos na aldeia. Mais acrescentou que, depois da construção do Novo Centro Escolar de Rio de Moinhos assim como o Cais de Acostagem o trânsito iria ter um aumento significativo em toda a aldeia e que deveria ter isso em consideração para encontrar uma solução definitiva na ordenação do Trânsito na aldeia de Rio de Moinhos. »
Não deixa de ser estranho e algo caricato, que o autor do blog e os companheiros dele, os vereadores pelo PSD não tenham recolhido estes dados para ao menos nos pouparem à demagogia das propostas sobre a dinamização do centro histórico em Abrantes. Por exemplo, quando faltam pessoas, não é que ainda teimam em insistir, desde já, em construírem um Centro de Saúde. E pergunta-se para quê um Centro de Saúde onde não há pessoas em número assinalável e quando um pequeno veículo da Acção Social ou da Cruz Vermelha poderia colocar logo abaixo, no Hospital, os mais carentes na prestação de serviçosa médicos. Ora não é isso que os vereadores do PSD entendem. Para eles que tanto barafustam contra as obras megalómanas, logo tombam para a incongruência exigindo mais onbras em Centros de Saúde e serviços públicos para o centro histórico, quando isso tornava inviável a circulação de pessoas e veículos - acrescente-se, os transportes públicos não podem circular no centro histórico!
Isto é, inviabilizavam de todo a vida no centro histórico.
Isto é, inviabilizavam de todo a vida no centro histórico.
A resposta dada pelos dois últimos vices-presidentes da Câmara, nomeados pelo PS, em relação à incapacidade em resolverem o problema do trânsito em Rio de Moinhos, que já se arrasta há anos, e piorou com as alterações propostas em 2008, explica muito do atrofiamento dos centros históricos e dos cascos históricos das nossas aldeias. A perda de população e a escassez de clientes para animarem o comércio tradicional do centro histórico de Abrantes estão associados a todo esse definhamento.
O problema que mais contribuiu para o corte dos dois entidos na Rua Direita foi, na aludida justificação de Pina da Costa, a falta de lugares de estacionamento. Ou por outras palavras, o que obrigou ao corte de um dos sentidos foi a constatação de que já não havia maneira de impedir os estacionamentos nas faixas de rodagem dessa Rua Direita.
Claro está, que essa constatação denota falta de planeamento anterior. Por exemplo, nada se vê e observa em sede do Regulamento do tão enaltecido PDM, que tivesse já prevenido a escalada do estacionamento "selvagem" no meio das ruas das nossas freguesias.
Inconcebível, que no PDM nada se diga quanto aos incentivos a prestarem a todos os fregueses que introduzissem junto das suas habitações lugares de estacionamento ou garagens. Por acaso o IMI prevê alguma redução de taxa para quem garagem ou para quem fez recuar a vedação do seu quintal ou logradouro, proporcionando mais uns lugares de estacionamento fora das faixas de rodagem?!
NÃO PENSARAM NISSO?! Mas que merda de PDM andaram a fazer?!
Eu sei que sou suspeito. De resto, o Dr. Pina disse-o injuriosamente, em 2002, "que o vereador Pico queria encher de betão as gortas do Norte do concelho...". E quem lhe ditou a carta que ele assinou, sabe a cretinice que estavam fazendo.
Agora limpem as mãos ao PDM. Na falta de lugares de estacionamento, fora das faixas de rodagem da Rua Direita, que vem sendo ocupada por estacionamentos indevidos acabou por gerar o corte de um dos sentidos do trânsito. ENGRAÇADO!
Esse é que foi o erro. Fecharam os olhos aos estacionamentos indevidos, em claro prejuíizo da vida económica de todos os demais fregueses e de outros visitantes das terras limítrofes que em muito ajudam à animação comercial de Rio de Moinhos.
Claro está, que essa constatação denota falta de planeamento anterior. Por exemplo, nada se vê e observa em sede do Regulamento do tão enaltecido PDM, que tivesse já prevenido a escalada do estacionamento "selvagem" no meio das ruas das nossas freguesias.
Inconcebível, que no PDM nada se diga quanto aos incentivos a prestarem a todos os fregueses que introduzissem junto das suas habitações lugares de estacionamento ou garagens. Por acaso o IMI prevê alguma redução de taxa para quem garagem ou para quem fez recuar a vedação do seu quintal ou logradouro, proporcionando mais uns lugares de estacionamento fora das faixas de rodagem?!
NÃO PENSARAM NISSO?! Mas que merda de PDM andaram a fazer?!
Eu sei que sou suspeito. De resto, o Dr. Pina disse-o injuriosamente, em 2002, "que o vereador Pico queria encher de betão as gortas do Norte do concelho...". E quem lhe ditou a carta que ele assinou, sabe a cretinice que estavam fazendo.
Agora limpem as mãos ao PDM. Na falta de lugares de estacionamento, fora das faixas de rodagem da Rua Direita, que vem sendo ocupada por estacionamentos indevidos acabou por gerar o corte de um dos sentidos do trânsito. ENGRAÇADO!
Esse é que foi o erro. Fecharam os olhos aos estacionamentos indevidos, em claro prejuíizo da vida económica de todos os demais fregueses e de outros visitantes das terras limítrofes que em muito ajudam à animação comercial de Rio de Moinhos.
Portanto, a Rua Direita serviria sempre para a normal circulação de veículos nos dois sentidos, não fosse dar-se o caso de a CMA e a Junta terem condescendido com o abuso de uns tantos fregueses que teimam em estacionar o carro mais perto da porta de casa, ou em deixá-lo na rua principal e nunca numa artéria secundária.
Um pequeno aterro e uma ou outra expropriação na envolvente à Fonte das Duas Bicas poderia devolver o espaço necessário para colmatar a falta de lugares de estacionamento, mais próximo da Rua Direita e quiçá uma ou outra utilização/expropriação do espaço resultante da demolição de algumas das muitas casas degradadas ao longo dessa mesma rua poderiam suprir as maiores necessidades de estacionamento nessa artéria.
Se a desculpa assentar na infeliz constatação dada pelo ex-vice-presidente, estamos a penalizar muita gente que circula nessa Rua Direita, para conceder a uns poucos um privilégio de todo imerecido e obtuso.
E o que vale para a Rua Direita em Rio de Moinhos vale para a Rua José Estevão e D. Miguel de Almeida e da Rua Grande no centro histórico de Abrantes, ali mesmo nas esquinas e artérias mais próximas da sede da CMA.
Acresce que o actual vice-presidente acabou por nada fazer, apesar de constactar que o pior ainda estará para vir, mal entre em funcionamento o Centro Escolar e ainda para quando o Cais trouxer mais automobilistas a Rio de Moinhos. Portanto, esperem pelo pior. Que triste mensagem a dele. Não espanta que muitos protestassem ainda mais.
O problema não é a falta de dimensão para a circulação da Rua Direita, mas sim a incapacidade da CMA em providenciar mais espaços de estacionamento.
Esta situação, também afecta e muito, o centro histórico de Abrantes.
Portanto, não é oportuno continuarem a obrigar os municípes a gastar dinheiro em restaurações de habitações e em enfiarem mais serviços públicos no centro histórico, enquanto não existirem as necessárias bolsas de estacionamento.
Pelos vistos, nem o exemplo de Rio de Moinhos serviu de nada para os vereadores do PSD, de cuja freguesia até saem todos os dias prestimosos e influentes autarcas e ex-autarcas municipais. Claro está, que são daqueles que andam nas aldeias mas não vêem as casas...
Tão pouco o autarca da freguesia, que já foi vereador, soube informar os companheiros da vereação do PSD sobre esta evidência factual.
Ao invés, continuam todos alegremente, a insistirem no logro e a exigirem que venham mais pessoas para o centro histórico. Como se para isso bastasse assobiar-lhes...
Façam primeiro os estacionamentos e retirem alguns dos pinos e só depois castiguem os municípes com a taxa de majoração do IMI nas casas degradadas, taxa essa que até o PSD e o BE resolveram apadrinhar, ao lado do PS.
E parem de falar em trazer mais gente para o centro histórico, sem antes encontrarem os espaços de estacionamento para acolher condignamente os visitantes. Havendo mais gente, bem acolhida, então, que se pense no Centro de Saúde e nos demais serviços públicos.
Se a desculpa assentar na infeliz constatação dada pelo ex-vice-presidente, estamos a penalizar muita gente que circula nessa Rua Direita, para conceder a uns poucos um privilégio de todo imerecido e obtuso.
E o que vale para a Rua Direita em Rio de Moinhos vale para a Rua José Estevão e D. Miguel de Almeida e da Rua Grande no centro histórico de Abrantes, ali mesmo nas esquinas e artérias mais próximas da sede da CMA.
Acresce que o actual vice-presidente acabou por nada fazer, apesar de constactar que o pior ainda estará para vir, mal entre em funcionamento o Centro Escolar e ainda para quando o Cais trouxer mais automobilistas a Rio de Moinhos. Portanto, esperem pelo pior. Que triste mensagem a dele. Não espanta que muitos protestassem ainda mais.
O problema não é a falta de dimensão para a circulação da Rua Direita, mas sim a incapacidade da CMA em providenciar mais espaços de estacionamento.
Esta situação, também afecta e muito, o centro histórico de Abrantes.
Portanto, não é oportuno continuarem a obrigar os municípes a gastar dinheiro em restaurações de habitações e em enfiarem mais serviços públicos no centro histórico, enquanto não existirem as necessárias bolsas de estacionamento.
Pelos vistos, nem o exemplo de Rio de Moinhos serviu de nada para os vereadores do PSD, de cuja freguesia até saem todos os dias prestimosos e influentes autarcas e ex-autarcas municipais. Claro está, que são daqueles que andam nas aldeias mas não vêem as casas...
Tão pouco o autarca da freguesia, que já foi vereador, soube informar os companheiros da vereação do PSD sobre esta evidência factual.
Ao invés, continuam todos alegremente, a insistirem no logro e a exigirem que venham mais pessoas para o centro histórico. Como se para isso bastasse assobiar-lhes...
Façam primeiro os estacionamentos e retirem alguns dos pinos e só depois castiguem os municípes com a taxa de majoração do IMI nas casas degradadas, taxa essa que até o PSD e o BE resolveram apadrinhar, ao lado do PS.
E parem de falar em trazer mais gente para o centro histórico, sem antes encontrarem os espaços de estacionamento para acolher condignamente os visitantes. Havendo mais gente, bem acolhida, então, que se pense no Centro de Saúde e nos demais serviços públicos.