Há mais de doze anos que venho apontando a razão de muitos atrasos no desenvolvimento económico do concelho. E sempre apontei a situação anómala e abusiva de ver o executivo municipal demasiado prenchido com "senhores professores" sem a necessária experiência de vida pessoal e de conhecimentos de gestão empresarial.
Não surpreende que os professores de Filosofia e de História e de Ginástica fossem maioritários na câmara municipal de Abrantes.
Como não surpreende que mesmo depois de terem ido copiar a EPAL lisboeta, com a captação de água à Albufeira do Castelo de Bode, se tenham esquecido do mais elementar dos objectivos: fixar no mapa o caminho mais curto e mais directo para a zona da captação nessa mesma albufeira.
Quando a distância mais curta está no caminho do Paúl e Vale da Cerejeira - 8 a 10 kms até à cota da água nos 120 metros de altitude - o traçado via Pucariça e Abrançalha vem percorrendo cerca de 15 kms.
E foi uma "sorte" não terem dado uma volta bem maior...
Ouvindo a excelente intervenção do ministro Nuno Crato, - também ele um professor, mas dos que sabe o que vale o saber! - fiquei a saber vindo dele a explicação, de que afinal, tudo quanto eu vinha dizendo e criticando sobre a fraca experiência e o fraco saber dos professores, não podia estar mais certo e de acordo com as observações críticas de Nuno Crato. Vejam lá o AZAR de ABRANTES, em nunca ter passado por cá um professor daqueles, desde o Professor Doutor ESTEVES PEREIRA!
EU SABIA!