Enquanto os autarcas se entretêm a gastar milhões em Rio de Moinhos contabilizando na sua própria imaginação os "pontos" auto-atribuídos à sua preytensa competência, Rio de Moinhos vai deixando para trás uma população descrente, triste e abandonada.
A ponte da ribeira da Amoreira por lá continua à espera de quatro vigas e uma lage; a ponte na ribeira de Rio de Moinhos, na Pucariça viu fez-se num dia a "cofragem" mas nunca mais chegou a betonagem; as pessoas para descerem da Pucariça e da Aldeínha até ao café no Largo do Rossio não sabem o que possa ser um passeio entre valetas e bermas mal amanhadas, usando à cautela uns coletes reflectores, por recomendação das autoridades, e com essa providencial recomendação, lá vão cantando e rindo...
Na fonte das Duas Bicas disse um dia um ex-presidente de câmara, que pontões para atravessar a ribeira, nem pensar! Obras em leito de cheia era coisa proibida. E acreditraram os fregueses. E tanto acreditaram que sempre lhe deram os votos para que por andasse a mentir-lhes 16 anos.
Com que então é proibido fazer obras em leito de cheia!?
O AÇUDE esse nunca esteve no leito de cheia, pois não...
Mas os fregueses gostam assim... E ai de quem lhes diga o contrário...
O Centro Escolar é um projecto desproporcionado. Uma aberração!
A ponte da ribeira da Amoreira por lá continua à espera de quatro vigas e uma lage; a ponte na ribeira de Rio de Moinhos, na Pucariça viu fez-se num dia a "cofragem" mas nunca mais chegou a betonagem; as pessoas para descerem da Pucariça e da Aldeínha até ao café no Largo do Rossio não sabem o que possa ser um passeio entre valetas e bermas mal amanhadas, usando à cautela uns coletes reflectores, por recomendação das autoridades, e com essa providencial recomendação, lá vão cantando e rindo...
Na fonte das Duas Bicas disse um dia um ex-presidente de câmara, que pontões para atravessar a ribeira, nem pensar! Obras em leito de cheia era coisa proibida. E acreditraram os fregueses. E tanto acreditaram que sempre lhe deram os votos para que por andasse a mentir-lhes 16 anos.
Com que então é proibido fazer obras em leito de cheia!?
O AÇUDE esse nunca esteve no leito de cheia, pois não...
Mas os fregueses gostam assim... E ai de quem lhes diga o contrário...
O Centro Escolar é um projecto desproporcionado. Uma aberração!
O que umas dezenas de alunos locais precisavam era de receberem instrução adicional em matérias que os colocassem na dianteira da aprendizagem. Actividades que até existem e têm tradição na terra.
Exemplos não faltam, onde se "matavam dois coelhos com uma só cajadada:
- Instrução musical, através de uma parceria autárquica com a banda local;
- Actividades óbvias como as práticas desportivas ligadas ao rio, desde a pesca às actividades náuticas;
- Gastronomia, enchidos e doçaria não podiam faltar;
- Matemática, português e informática;
- Teatro, dança e outras artes, que a freguesia de resto já vem praticando nas suas colectividades e nas suas associações locais, desde a Amoreira à Pucariça.
Isso é que é ter visão e ousadia!
Fazer crescer uma terra...
Isso é que é ter visão e ousadia!
Fazer crescer uma terra...
Estas cinco alíneas pagavam-se nos primeiros anos com os 110 mil euros que irão "estoirar" no espantalho onde deveria estar um Cais. Nos anos seguintes bastavam os custos em juros da dívida a suportar pela CMA - os 20 % dos 2 milhões [400 mil euros, a parcela a pagar pela CMA, para o Centro Escolar].
Uns pequenos arranjos nas escolas existentes era quanto bastava. Porque o importante era haver um ensino de excelência em Rio de Moinhos. Era com isso que se traziam mais habitantes para a terra.
Quanto ao Cais, o quera preciso era uma boa alameda desde o Largo Principal até ao local do Cais, com os arranjos minimalistas correspondentes. Não será nunca com aquele "espantalho" lá no ar que se enobrece a memória de um lugar com tamanho significado para os riodemoinhenses.
Aqueles que votaram em "unanimidade" para que a CMA se endividasse com obras daquele tipo foram absolutamente irresponsáveis e incompetentes.
Foi com gastos destes que o país se afundou. Exemplos desses, não faltam em Abrantes. Foi um custo de oportunidade, que ñunca trará para Rio de Moinhos nada de significativo e importante. Com aquelas obras inúteis, Rio de Moinhos continuará a definhar.
O executivo municipal foi perdulário e inimigo do futuro de Rio de Moinhos. Aquelas obras não irão trazer mais ninguém à terra.