Uma sala de aula moderna não salva uma "escola" segundo o que ministro Nuno Crato já defendia em crítica aberta, no seu livro " O Eduquês".
A esta "escola moderna" - no Centro Escolar da Chainça - falta o assentar dos pés no chão, por parte dos professores e dos autarcas professores que organizam os programas curriculares.
Desde logo, a envolvente sócio cultural e ambiental da Chainça foi completamente ignorada. Ninguém espere "milagres" destes computadores em cima das carteiras vazias de alunos e de conteúdos apropriados. Mas quem sou eu para o vir dizer? Apenas, um ex-autarca que ainda vai fazendo uns "biscates" neste blog e no Conselho Municipal de Segurança, sem obrigar a gastos do erário público. Essa é a minha maior honra: não custar um tostão ao erário público municipal.
Assim outros pudessem dizer o mesmo...!
Voltando à escola da Chainça, o que se torna por demais evidente, é o aparato de modernidade fora de contexto. Convenhamos, que a Chainça vive cercada de centenas de hectares de pinhais, eucaliptais e zonas agro florestais.
Como é que a escola com este aparato consegue "sensibilizar" os alunos para a sua envolvente ambiental?
Nunco Crato espera dos professores uma resposta concreta e objectiva ao dar-lhes liberdade para formalizar os adequados "curricula". Eu não estou assim tão crente, nessa generosidade, pelo menos vinda dos mestres-escola. O que se tem visto mais são "clonnes" dos "mários nogueiras" do sindicalismo do "venha a nós"...
Precisamos na curricula escolar:
- de uma nova atitude para com a floresta;
- fugir à tontice de "responsabiulizar" a falta de limpeza de matos com aumento de ignições, sob pena de estarmos a usar a "teoria marxista-leninista" do ataque à propriedade privada, como arma perversa que nada trará de bom à verdadeira defesa do património florestal e ambiental, que era urgente introduzir nas escolas sem artimanhas fraudulentas e de falsos preconceitos ideológicos.
NOTA: Alguém consegue mostrar onde é que os proprietários têm os necessários e rápidos apoios comunitários para a tão apregoada limpeza dos matos?
Onde é que a Protecção Civil fez implantar os abastecimentos dos auto-tanques ao longo das freguesias florestais?
Existem em todas as freguesias?
E ao longo dos 66 kms de margens ribeirinhas da Albufeira, onde é que estão esses acessos criados de forma a dar uma resposta eficaz?
Vergonhosamente, esses acessos não existem sequer. Nem à volta dos depósitos da captação da Cabeça Gorda!!!
Como foi possível?!
A "tontice" da esquerda e dos seus apêndices úteis têm baralhado tudo...
Como se tudo se resumisse a matos limpos. Ora não são os matos que acendem os "isqueiros" depois da meia noite e às vezes em pleno dia...
