Gostaria de saber se nas Bibliotecas do Tramagal alguma vez lá entrou uma biografia dessas?!
Felizmente, que as bibliotecas no Tramagal vão estar todas nas escolas ou centros escolares. Não sendo de confiar muito nas opcções dos professores reféns do complexo de esquerdismo ideológico, sempre poderá advir maior abertura.
Victor Hugo Cardoso, como presidente de Junta esteve certo ao abdicar da "bibliotecazinha da sua capelinha, na junta", para a deixar ir para mais perto de quem precisa aprender: os estudantes!
Victor Hugo é um autarca indicado pelo PS. Mas neste caso, tem todo o meu apoio. Não cedeu à falsa cultura de fachada, daqueles que fingem ser amigos do saber, mas que omitiram essa assuidade miserável e retrógrada de 1,8 leitores por dia, na biblioteca da Junta, como denunciou o autarca do Tramagal.
Outros camaleões da net têm escamoteado essa situação assobiando para o lado, cantando o Zeca...
Grande Zeca Afonso, que não merecia canalha dessa no seu rasto...
«O país que herdou em 1979 estava mergulhado no caos, conhecia uma inflação galopante, níveis de desemprego elevados e uma militância sindical que impedia toda e qualquer reforma. Era a Grã-Bretanha saída do consenso do pós-guerra, uma velha nação que parecia incapaz de contrariar a sua decadência. Um atrás de outro, líderes trabalhistas e conservadores limitavam-se a gerir o dia seguinte através de uma estatização cada vez maior da economia.
A Dama de Ferro não nos conta como é que o thatcherismo mudou o Reino Unido, muito menos como ajudou a mudar o mundo - mas mostra-nos como é que alguém de convicções fortes e vontade inabalável enfrentou a contestação da rua, o desafio da ditadura argentina, as dúvidas do aliado americano ou as reticências dos seus companheiros do partido conservador sempre em nome de princípios e ideias. Muitas vezes lhe disseram que as suas políticas conduziriam ao desastre, muitas vezes lhe falaram de vitórias impossíveis, muitas vezes teve de enfrentar os que queriam ceder face à impopularidade de certas medidas - mas Thatcher nunca desistiu e lutou sempre pelo que considerava essencial. E isso é muito inspirador. (...)» in Público, por João Manuel Fernandes