O Público com o filósofo José Gil como director por um dia, diz-nos que " o vazio do conhecimento sobre Portugal condiciona as políticas.
E prossegue no editorial : " Vivemos num país desconhecido."
Na Pobreza: " Não há - e por que é que será que não há - uma investigação oficial sobre a progressão da dinâmica da pobreza em Portugal, nem uma inventariação dos pobres. Será que a ausência de dados não provém de uma necessidade de ignorar esses dados?"
Na Política: " Há um fundamento de não transparência na organização do Estado e na estrutura política."
No MEDO: "Quantos crimes não chegam a ser denunciados porque as vítimas não acreditam na justiça? É impossível saber. Quantos portugueses não têm medo da autoridade?"
NOTA: Os 82 hectares do Casal Curtido "valeram" UM MILHÃO de Euros, que a Câmara Municipal aceitou comprar, para "ceder" a um só empresário por 200 mil euros.
Os 10.400 hectares ( 104 km2) no somatório de áreas das cinco freguesias do Norte do concelho podendo "valer", segundo a mesma bitola, 126,8 MILHÕES de EUROS, nada valem para a autarquia.
Os 71.600 hectares de todo o concelho ( 716 Km2) valeriam 873 Milhões de Euros, a que se podiam juntar 20 mil fogos ( cerca de metade em moradias) a um valor médio de 100 mil euros, o que daria mais uma parcela de 2 MIL MILHÕES de EUROS.
O TOTAL do concelho poderia valer, segundo essa bitola, qualquer coisa como cerca de 3 MIL MILHÕES de euros.
Fiquemos apenas por estes números um pouco aleatórios, mas que nos permitem mostrar como os 37 mil eleitores mais os outros milhares de proprietários não recenseados no concelho possuem um VAZIO de CONHECIMENTO sobre o que é, e o que vale verdadeiramente, o concelho de Abrantes.
O VAZIO começou no ano de 1995, quando meia dúzia de autarcas municipais "impuseram" a uma Assembleia Municipal, um PDM para aprovação, cujos membros na maior ignorância levantaram o braço sem fazerem a mais pequena ideia de que estavam a discutir e a condicionarem grosseiramente, a sustentabilidade de um valioso Património superior a 3 MIL MILHÕES de Euros.
Post Scriptum: Antes que algum "zeloso" socialista ou aliado campónio possa vir atacar o meu texto impõe-se um "preenchimento" ao vazio do PDM:
1- os 3 mil milhões apontados servem apenas de referência face à ligeireza de todo o processo de ordenamento que condicionou todo o concelho, em perda acelerada de população a partir daí.
2- esses 3 mil milhões, cerca de 2% do actual PIB mostram como esse Património existente em todo o concelho não deixava de ser uma base de sustentabilidade e de garantia de toda a gestão de projectos de vida dos abrantinos, para o futuro.
3- finalmente, por muito que os inimigos do nosso concelho queiram ver no ordenamento do território uma bondosa iniciativa de defesa ambiental, nada fará ilibá-los da grave responsabilidade da destruição de um meio ambiente, na forma como a desertificação rural tem sido ignorada, tal como todas as apostas no desenvolvimento florestal nunca evitaram o deflagrar massivo de incêndios todos os anos.
Post Scriptum: Antes que algum "zeloso" socialista ou aliado campónio possa vir atacar o meu texto impõe-se um "preenchimento" ao vazio do PDM:
1- os 3 mil milhões apontados servem apenas de referência face à ligeireza de todo o processo de ordenamento que condicionou todo o concelho, em perda acelerada de população a partir daí.
2- esses 3 mil milhões, cerca de 2% do actual PIB mostram como esse Património existente em todo o concelho não deixava de ser uma base de sustentabilidade e de garantia de toda a gestão de projectos de vida dos abrantinos, para o futuro.
3- finalmente, por muito que os inimigos do nosso concelho queiram ver no ordenamento do território uma bondosa iniciativa de defesa ambiental, nada fará ilibá-los da grave responsabilidade da destruição de um meio ambiente, na forma como a desertificação rural tem sido ignorada, tal como todas as apostas no desenvolvimento florestal nunca evitaram o deflagrar massivo de incêndios todos os anos.