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| O blog do mestre-escola André, donde retirei estas fotos memoráveis dizia antes de citar o grande Aristóteles, que o povo a partir desta memorável iniciativa da autarca municipal Maria do Céu, já pode ir desprender as amarras, navegar e pescar. E não é que o povinho, dessa terra "que sabe levar a água ao moinho" poisou o cu nos degraus da escadaria - ou lá o que é aquilo por ali acima! - e vai de ouvir a música mais desejada do "Oh Tempo volta para trás..." Não é por nada, mas alguém já se queixava naquela hora de que a merda do cais ficou muito longe da água... e que assim, nem dá para pescar... O povinho nunca está contente com nada... |
Nesta foto, o que mais terá sensibilizado a autarca municipal foi o desprezo da população de Tramagal, que devia ter acorrido aos areais da Barca e aplaudido do outro lado o "pregão aos peixinhos" do presidente da Junta... e o povinho não parava de se lamentar, por terem deixado a plataforma do cais muito longe da água e resmungando entre dentes: "tomara que viesse uma cheia, já!". O povinho nunca está contente com nada...
ÚLTIMA HORA: Colhi esta foto num blog de "amigos por Abrantes" , que explica a ausência dos tramagalenses do outro lado do rio. Não, não foi por causa dos hectares dados à Mitsubishi. Foi sim, pela visita do Almirante Tomás, como mostra a afluência de povo. Se aquilo não é o povo, então onde é que está o povo?
Agora confrontem esta foto de 1964 com a foto do mestre André tirada ao povinho que queria ir à pesca e lhe deixaram o cais longe da água...
Só uns quarenta ou pouco mais, ali abrigados pelos canaviais. Tão poucos para tantos milhares de euros gastos, na "doca seca", enquanto o Almirante Tomás nem precisou de oferecer nada e teve aquela assistência toda... Velhos tempos!
Porquê, essa cara de caso, caros riodemoinhenses?
Estão tristes?
Quando vierem as cheias, até o peixe sobe pelas escadas da plataforma acima... Para isso, é que estão as rede nas guardas do corrimão, não é verdade...?!
ÚLTIMA HORA: Colhi esta foto num blog de "amigos por Abrantes" , que explica a ausência dos tramagalenses do outro lado do rio. Não, não foi por causa dos hectares dados à Mitsubishi. Foi sim, pela visita do Almirante Tomás, como mostra a afluência de povo. Se aquilo não é o povo, então onde é que está o povo?
Só uns quarenta ou pouco mais, ali abrigados pelos canaviais. Tão poucos para tantos milhares de euros gastos, na "doca seca", enquanto o Almirante Tomás nem precisou de oferecer nada e teve aquela assistência toda... Velhos tempos!
Estão tristes?
Quando vierem as cheias, até o peixe sobe pelas escadas da plataforma acima... Para isso, é que estão as rede nas guardas do corrimão, não é verdade...?!
