Companheiro Paulo Portas, todas as lideranças têm um fim.

ALDEIA de MATO e SOUTO com a sua "UNIÃO" tem o caminho aberto para serem a MAIOR e MAIS PROMISSORA FREGUESIA do CONCELHO de ABRANTES. Basta saber livrar-se uns "certos jumentos" da canga autárquica...

terça-feira, 17 de julho de 2012

4.728 - É a formação da "EXCELÊNCIA", estúpidos...

Em 2005 e em 2009 falei muito da "excelência" na educação, nas actividades extra curriculares e na  formação profissional. Já tínhamos um Núcleo Nersant. Porreiro, pá!

Ontem no " Prós e Contras" tivemos a verdade nua e crua: quando os alunos saem do 9º ano ou do 12º ano não sabem fazer absolutamente nada!

Façam uma estátua aos Srs. professores, aos Srs. autarcas e aos Srs. governantes. E em todas, ao longo de 308 municípios, a mesma legenda: 
"Estes Srs. lixaram o país"

Aqui ficam uns excertos da entrevista retirada do site da ATEC:
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Sandra Neves, administradora técnica da ATEC

“ATEC funciona à semelhança do que representa a Autoeuropa”


“ATEC funciona à semelhança do que representa a Autoeuropa” Criada em 2003, a ATEC surgiu como uma plataforma de formação técnica para dar resposta tanto à Autoeuropa como aos seus fornecedores, no sentido de formar pessoas qualificadas que pudessem ingressar no setor. Além da formação profissional, a ATEC também tem atividade na formação contínua dos colaboradores da Autoeuropa e dos seus fornecedores e presta consultoria, principalmente na área operacional. Sandra Neves, administradora técnica da ATEC, em entrevista ao “Setúbal na Rede”, diz que o fator de distinção da ATEC é "a oferta de uma qualificação cada vez mais integrada e interdisciplinar" e que o melhor feedback é o facto de a empregabilidade, em algumas áreas, ser de quase 100 por cento. Além disso, a opção pela ATEC começa a ser, “cada vez mais, uma primeira escolha e não uma opção alternativa” ao sistema de ensino tradicional.


"Setúbal na Rede" - Como surgiu a necessidade de criar a ATEC?

Sandra Neves - A Autoeuropa teve o seu início em 1992 e até 1995 teve tempo para formar as pessoas que vieram a contribuir na produção do primeiro carro. Obviamente que três anos de tempo útil de formação para preparar pessoas para os novos desafios dos novos modelos e das novas tecnologias, não é um tempo viável num trabalho corrente da indústria automóvel. Por isso mesmo, surgiu a necessidade de se poder criar, com alguma antecipação, uma plataforma de formação técnica de forma a dar resposta tanto à Autoeuropa como aos seus fornecedores, ao nível do cluster automóvel e de ter pessoas qualificadas que pudessem ingressar no setor com as qualificações técnicas necessárias para as atualizações de produto que o mercado automóvel vai sofrendo ciclicamente.

SR - Quer dizer que no mercado não havia oferta formativa suficiente nesta área?

SN - Em termos de mercado nacional, temos uma grande aposta na qualificação, mas podíamos reforçar a qualificação técnica, principalmente nas novas tecnologias ligadas a este tipo de setor industrial. E a ATEC foi um projeto piloto para poder dar resposta a estes novos desafios e tem sido um elemento que tem trabalhado em equipa com a Agência Nacional de Qualificações e o Instituto de Emprego e Formação Profissional na criação de novos cursos.

SR - O que distingue a ATEC?

SN - O que distingue a ATEC é uma oferta ao nível da qualificação cada vez mais integrada, porque cada vez mais a necessidade das novas tecnologias é interdisciplinar e não apenas orientada para o setor eletrónico ou para o setor da mecânica. É uma plataforma interdisciplinar (...) E também as sinergias com as casas mãe, como a Volkswagen, a Siemens e a Bosch, que nos trazem uma mais valia ao nível da indústria.

SR - Como surgiu esta parceria?

SN - Quando a Volkswagen assumiu 100 por cento do capital social da Autoeuropa, surgiu este conceito de não fazer sentido as empresas ocuparem-se da formação dos seus colaboradores até estarem prontos a executar as tarefas específicas para as quais foram recrutados na indústria. Na altura surgiu o conceito de que faz sentido recrutar pessoas que já tenham essa qualificação à partida e que estejam prontos para integrar este setor industrial. Houve um desacerto que foi analisado, entre a oferta e a procura concreta na indústria, e o conceito da ATEC surgiu para dar resposta a essa falha. A parceria da Siemens e da Bosch surgiu nessa altura porque estas empresas sentiam essas mesmas necessidades e foi ao nível de uma parceria de multinacionais alemãs que se achou que se devia trabalhar em equipa para dar resposta a uma necessidade nacional, necessidade essa que seria fomentar o futuro industrial português. Nesse sentido, a ATEC tem uma grande responsabilidade de conseguir alavancar as bases para que esse futuro industrial seja possível.

SR - Para além da formação na componente técnica, também há preocupação com a componente comportamental?

SN - Há, com certeza. Na formação profissional atuamos de forma estruturada no saber ser, estar e fazer. O saber fazer é a componente técnica, mas o saber ser e estar aborda toda a envolvência da disciplina, da pontualidade, do rigor, do fazer bem e à primeira, de eliminar desperdícios, da focagem na qualidade e na produtividade. Todas essas orientações são integradas (...) na envolvência da formação profissional aqui na ATEC. Todos os formandos têm uma farda que têm de manter na perfeição, há um rigor na forma de atuar na ATEC que é um espelho dos nossos formandos e permite uma maior empregabilidade no futuro. E o melhor feedback é a empregabilidade, em algumas áreas, ser de quase 100 por cento.(...)

SR - Esse rigor foi importado da cultura alemã?

SN - Esse rigor espelha a forma de funcionamento destas multinacionais, pelo que as oficinas têm o chão pintado de branco, que reflete o espaço da montagem final da Autoeuropa. Aquilo que é apreendido aqui, que é ter uma bata branca que se vai ter de manter branca, porque sinais de manchas de óleo são sinais de falta de qualidade no produto final, são exatamente os mesmos princípios exigidos numa montagem final de uma Autoeuropa. Somos uma continuidade daquilo que depois é mantido pós empregabilidade, tanto na Autoeuropa como nos seus fornecedores, porque os padrões de exigência de qualidade são transversais na cadeia de abastecimento.

SR - Qual é o perfil à entrada dos formandos?

SN - A título de exemplo, o curso de mecatrónica automóvel é altamente apetecível pelas tecnologias que a ATEC representa, pelos carros que servem de formação no dia a dia e também com uma perspetiva da Autoeuropa por trás. Mas os critérios de entrada são muito rigorosos, temos muito mais candidatos do que vagas, o que nos permite fazer uma seleção apertada, tanto em termos de prova técnica como de acesso através de uma entrevista. Não só avaliamos os conhecimentos prévios, ao nível da física, matemática, ou de algumas áreas técnicas, mas avaliamos também a questão comportamental, como o saber estar e o funcionar em equipa. Toda a relação social é avaliada para melhor sucesso em termos de abordagem e de projeto que vão ter aqui em grupo, para um melhor resultado final. Quando futuramente trabalharem na indústria têm de saber estar em equipa e funcionar numa organização e é isso que é também trabalhado aqui. Fora do âmbito da formação profissional, a ATEC também tem atividade na formação contínua dos colaboradores da Autoeuropa e dos seus fornecedores, e uma das áreas de maior destaque é a área de desenvolvimento pessoal e organizacional, que tem sido cada vez mais solicitada em termos de formação contínua, porque é o que marca a diferença. O fator humano é distintivo para a boa funcionalidade ou não de um sistema.

SR - Que competências esses colaboradores da Autoeuropa e dos fornecedores procuram em termos de desenvolvimento pessoal?

SN - Trabalhamos essencialmente com os departamentos de recursos humanos das diferentes empresas (...)Aí temos como fatores cada vez mais distintivos o trabalho em equipa, as questões de liderança, a gestão de stress ou a resolução de problemas. Portanto, a grande procura é cada vez mais nas áreas de otimização, ao nível da consultoria, como nas áreas de gestão estratégica e operacional de equipas, muito ao nível intermédio, e de como conseguir dar resposta a situações de imprevisto, de resolução de problemas, de gestão de stress, ultrapassar as dificuldades, conseguir solucionar e trabalhar com a máxima performance.

SR - Além da formação, a ATEC também disponibiliza consultoria.

SN - A ATEC tem uma área de consultoria principalmente na área operacional, para alcançar maior produtividade, maior qualidade ou eliminação de desperdício. É uma área que atua muito ao nível das metodologias lean e dos princípios japoneses da Toyota.

SR - Aplicados onde?

SN - Aplicados, felizmente, de norte a sul do país, principalmente no setor industrial, mas não só. Também temos processos de otimização em áreas de serviços. (...) Temos projetos desde o Algarve a Guimarães, praticamente, e já tivemos projetos internacionais, também com o cariz da nossa experiência e daquilo que nos distingue, em Espanha, no Brasil e na Rússia, dentro do grupo Volkswagen.

SR - Quer dizer que a ATEC é competitiva a nível internacional?

SN - Os nossos formadores servem uma plataforma de formadores internacionais destas multinacionais e isso é um sinal do standard internacional e da capacidade de resposta nacional. A ATEC funciona um pouco à semelhança do que representa a Autoeuropa para o nosso país.(...)

SR - E sente que, por parte do empresariado tradicional português, começa a haver procura por este tipo de soluções?

SN - A ATEC tem chegado a quem procura fazer alterações substanciais e que tenha uma visão estratégica de sustentabilidade futura.(...)

SR - Com a experiência vivida aqui, sente que há capacidade para o país dar a volta à situação económica que se vive?

Sem dúvida. Os portugueses sempre souberam lidar com estas situações e sempre souberam ultrapassar determinados obstáculos. A minha experiência, vivida também na Autoeuropa e em termos interculturais, fez-me aprender que sabemos lidar com muitas situações e sabemos ultrapassar muitos obstáculos da forma mais imprevisível mas eficaz. Isso pode marcar a diferença(...)

SR - A ATEC também trabalha essas áreas da motivação?

SN - Trabalha na parte da criatividade, da motivação e da auto estima, precisamente para conseguir dar resposta, desde a programação neurolinguística até à questão da expressão positiva e toda a gestão das emoções. (...)Não adianta remediar ou atuar duma forma superficial, porque as mudanças têm de ser feitas de raiz e normalmente um processo de change management é uma alavancagem mais profunda e integrada e não por passos pequenos, que não dão grande resultado.

SR - Que tipo de clientes procura a ATEC?

SN - A ATEC procura as empresas mas também tem havido uma grande procura das empresas, numa relação bilateral. Há o fator do passa palavra do fator distintivo, principalmente pela atuação da ATEC, que é pouco típica na formação, porque temos uma abordagem muito experiencial. Trabalha-se muito na prática, as pessoas aprendem as temáticas durante os exercícios, não é um conceito muito teórico nem expositivo, e através dessa metodologia experiencial há uma transferência para o dia a dia do trabalho onde a aprendizagem ocorre e fazemos posteriormente um follow up das aprendizagens feitas. É uma abordagem diferente e por isso mesmo somos procurados.(...)

SR - E quem são as pessoas que procuram a ATEC para obter formação profissional?

SN - A ATEC dá formação tanto a jovens como tem feito educação e formação de adultos, de há três anos para cá, claramente como resposta a uma reciclagem técnica para uma viabilização de empregabilidade futura. O perfil do adulto que nos procura é de quem quer aprender uma nova profissão para poder integrar novamente o mercado de trabalho em profissões que possam trazer empregabilidade a médio e longo prazo. E a resposta é pelos índices de empregabilidade. Temos uma média de empregabilidade de 85 por cento, tanto nos jovens como nos adultos. (...)No âmbito da formação profissional, a ATEC dá resposta à dupla certificação, com o sistema escolar e a via profissional, e os formandos fazem o exame da Câmara de Comércio Luso Alemã, reconhecido internacionalmente. Há, por isso, três certificações que são garantias de futuro, que poderá ser nas empresas nacionais como um passaporte de saída para uma empregabilidade internacional.(...)
SR - Quais os requisitos à entrada?

SN - Têm que ter o nono ou o 12º ano, consoante estarmos a falar de aprendizagem ou de especialização tecnológica, e têm que ter uma visão clara em termos do futuro que pretendem e uma postura empreendedora muito clara. Aqui há sempre uma possibilidade de procurar uma segunda via, mas claramente a ATEC começa a ser, cada vez mais, uma primeira escolha e não uma opção alternativa. Os conhecimentos técnicos são avaliados nos testes e a entrevista filtra a parte motivacional.»

BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT

INICIADO em 27.10.2007

Nos idos de 1970 torneios sem subsídios mas muito amor e suor...

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Equipa de futebol do Souto, c/ João Pico a capitão da equipa ( 2º em cima à esqª.)

É esta a obra que Sócrates inaugurou e depois mandou "AFUNDAR"...

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Paulo Portas e João Pico vendo o Parque Ribeirinho...

O Urbanizador foi mesmo a Câmara, acreditem!...

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Alta tensão sobre Urbanização Municipal nas Arreciadas

Fados no Rossio ao do Sul do Tejo, ontem no Jantar dos Lyon`s de Abrantes

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Nuno Pico acompanhado à guitarra por Alfredo Gomes e na viola José Mário Moura

CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!

CIDAS, em 1975,a água de REGA no SOUTO  - 10 anos antes da água dos SMAS! FUI um dos FUNDADORES!
E desafiei o então presidente, Engº José Bioucas a ir à albufeira do Castelo de Bode connosco buscar água para a freguesia e para ABRANTES. Só que o Engº riu-se... E só em 2001 é que lá foram à albufeira... Tive razão antes do tempo...

Nascido e baptizado no Souto, comigo não há dúvidas de que sou do Souto de Abrantes

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Retábulo da Matriz do Souto onde João Pico foi baptizado

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