Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
4.866 - Quantos candidatos a autarcas não passaram por isto mesmo...?!
Alguns bem perto de nós...
Ninguém conhece Artur Baptista da Silva na ONU
1. O Expresso publicou na sua edição de 15 de dezembro no caderno de Economia uma entrevista com Artur Baptista da Silva, suposto membro do PNUD e supostamente encarregue pela ONU de montar em Portugal um Observatório dos países da Europa do sul em processos de ajustamento.
2. O primeiro contacto entre Artur Baptista da Silva e eu próprio ocorreu a pedido dele para me apresentar as linhas gerais da conferência que iria proferir no Grémio Literário a 4 de dezembro, o que aconteceu, tendo sido introduzido pela presidente do American Club, Anne Taylor.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-expresso-e-artur Baptista da Silva não é conhecido na ONU.
O falso colaborador das Nações Unidas, que andou a divulgar um relatório sobre Portugal, dando entrevistas e conferências, tem uma série de processos por burla e apresenta-se como professor de uma inexistente universidade americana
Libertado da prisão em dezembro do ano passado, depois de ter cumprido, desde 1993, várias penas por burla, abuso de confiança e emissão de cheques sem cobertura, Artur Baptista da Silva não podia ser o consultor da ONU que, nos últimos dois meses, andou a divulgar um inexistente relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de que ele dizia ser um coordenador) sobre Portugal, elaborado por um desconhecido Observatório Económico e Social das Nações Unidas para a Europa do Sul.
Afinal, o inexistente colaborador da ONU - como o DN ontem confirmou junto das Nações Unidas -, o falso consultor do Banco Mundial, o homem que sempre se apresentou como sendo economista, a figura que deu entrevistas a diversos órgãos de comunicação social e foi orador convidado por instituições prestigiadas, continua a ser o "burlão encartado" como era conhecido, nos bastidores, quando foi presidente do conselho de fiscalização do Sporting, no tempo de Jorge Gonçalves.
O DN apurou diversas falsidades. Por exemplo, aquele "professor" não podia lecionar a cadeira de Social Economics na Milton Wisconsin University (como era apresentado no boletim do Grémio Literário, onde proferiu uma palestra), por um motivo simples: no estado norte-americano do Wisconsin existem 85 universidades e colleges (colégios superiores), mas nenhum com esse nome. Entre 1844 e 1982, funcionou em Milton, uma pequena localidade com cerca de 5000 habitantes, o Milton College, mas esse estabelecimento privado foi encerrado por lhe ter sido retirada a acreditação. Existe uma University of Wisconsin, que tem a área de Social Economics no seu polo de Madison, mas na página da instituição na Internet não se encontra qualquer referência a Artur Baptista da Silva.
E não faltam outras provas que desmentem o seu currículo, do plágio da tese ao inexistente prémio Feelings Awards, sem contar com o facilmente verificável facto de não existir nenhum deputado com o seu nome na Constituinte.
Leia mais no e-paper do DN.
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