E qual teria sido a "legitimidade", de Adriano Moreira, quando aceitou o lugar de ministro de Salazar?
Sendo certo, que a "legitimidade" da sua política ultramarina, também não coincidia com a proposta de Salazar e da União Nacional nesse tempo.
Nisto, tal pai, tal filha. Referimo-nos à deputada constitucionalista, que entrou para o Parlamento, nas listas apresentadas pelo PS de Sócrates.
Vidé entrevista à Antena 1:
«O antigo líder do CDS-PP, Adriano Moreira, considera que o Governo de Passos Coelho está a perder “legitimidade” por estar a aplicar um programa “bem diferente” daquele que com que se apresentou a eleições.
Em entrevista à Antena 1 nesta sexta-feira, Adriano Moreira afirmou que é “absolutamente evidente que entre o programa oferecido e o programa que está a ser executado não há coincidência e aí começa a perda da legitimidade do exercício”.
Reconhecendo que o memorando da troika é “uma condicionante” para o Executivo, realçou, no entanto, que o documento já existia quando o PSD foi a eleições. E admitiu mesmo que o se Tribunal Constitucional decidir pela inconstitucionalidade de algumas normas do Orçamento do Estado essa legitimidade ainda ficará mais frágil. Nesse caso, o Governo terá que “encontrar soluções de emergência e de urgência para colmatar os vazios” provocados pelo chumbo dessas normas.»