“Portugal está de luto e a elite está posta em causa com o fim do BES”
“Chocadíssimo”. Foi assim que Miguel Cadilhe reagiu ao colapso do BES. O economista não poupa críticas aos falhanços da supervisão e não dá o benefício da dúvida ao Banco de Portugal por não ter tirado lições do caso BPN.
A queda do Grupo Espírito Santo representa uma crise institucional que desacredita as elites, afirma Miguel Cadilhe.
Ficou surpreendido com o colapso do BES e com a velocidade a que aconteceu?
Pior que surpreendido, fiquei chocadíssimo. Não é que não houvesse alguns indícios de que algo podia acontecer. Ao longo dos anos, o BES aparecia associado a alguns processos mais complicados do ponto de vista comportamental e de conformidade com a lei. Acreditei que poderiam ser apenas indícios, não o que infelizmente veio a ocorrer. Mas a Justiça o dirá.
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
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INICIADO em 27.10.2007