Portugal vê passar-lhe a Estónia à frente. Não, não é no futebol, Scolari pode continuar tranquilo.
Portugal consegue o melhor e o pior.
Trilicou o número de empresas com vontade de sair de Portugal: não é bom!
Riscos para os investidores: IRC pesado, fraca produtividade e pouca flexibilidade laboral.
Investimento Estrangeiro: 7,6 mil milhões de euros, entre 2002 e 2007: dava para 2 Otas. o que se percebe logo, que não há mesmo mais nada para fazer em Portugal, do que aeroportos...
Deve andar tudo doido. E a coisa já aquece: ganha a Ota ou Alcochete?! Recebem-se apostas.
Sectores mais em destaque:
1-Automóvel: que cursos se vêm ministrando por aí?
2- Pasta de Papel, Madeira e Mobiliário: criou-se algum Instituto Tecnológico nesta esfera?
3- Eléctrico e electrónico: há para aí uns electricistas de busca polos no bolso! Mas muita gente nem sabe mudar um fusível, nem a diferença deste para um dijuntor, quanto mais um dijuntor de alta sensibilidade para não ficar "agarrado" à congeladora lá em casa.
Manuel Monteiro, ao que consta também nada disse sobre isso. Precisava para aí de mais Sete Anos, como o Jacob pastor...
Assim não vamos lá.
Até Bento XVI já percebeu que em matéria de Fé, estamos muito por baixo. A intervenção dos eclesiáticos resume-se a mais umas obras nas capelinhas e às missas com os fiéis muito bem resguardados do mundo que existe fora de portas.
Na minha Paróquia, em 2001, o Pároco ao fim de 37 anos de sacerdócio nessa mesma paróquia e sendo natural dessa mesma paróquia, recebeu ordem de despejo da Casa Paroquial onde viveu essas quase 4 décadas. Para entra o novo pároco, dirão. Nada disso. O novo pároco optou por uma Casa Paroquial da paróquia vizinha, as Fontes. A Casa Paroquial do Souto ficou vazia. Para não escandalizar tanto partiram por lá umas paredes para fingir que anda em obras. Até hoje ( desde 2001 a 2007), ninguém mais lá entrou ou viveu.
Foi triste ver como eu vi, o pároco com 85 anos a carregar as suas coisas direito a uma casa que herdara da família em Santarém. Alguém pensou nisso?
Pode a Igreja praticar um acto tão cruel com um dos seus mais devotos servidores?
Claro que o Papa ainda disse pouco. Não pode saber tudo.
Um povo que não respeita a história... Não respeita, nem sabe respeitar mais nada.
Esse mesmo pároco em 1968, juntou centenas de paroquianos espalhados pela Grande Lisboa.
Pediu obras na Igreja,na Casa Paroquial e pediu uma televisão, montou a Telescola que serviu logo nesse< anos aos primeiros 17 alunos, que no final do ano assinaram todos uma carta endereçada aos "beneméritos" dessa Telescola. O meu pai recebeu uma dessas cartas de agradecimento. O pároco ainda editou um Boletim Paroqial, que escusado será dizer, terminou em 2001. Um livro dito de história do Souto, não referiu nada disso. Nem da Telescola falou, não obstante a irmã do autor e co-editora fotográfica, ter sido uma das alunos desses 17 primeiros alunos da dita Telescola.
Mas, se a paróquia convive bem com tudo isto, quem sou eu para a questionar?!
Será o silêncio cúmplice a nova divisa do Cristianismo?
O Papa já está a ver longe. Ao menos, que ainda haja alguém a falar sem receio das sondagens de opinião manipuladas pelas ditaduras dos media.
Antº. Costa " esticou " demasiado a corda resumindo todo o problema à limpeza da floresta. Mas a que vai ser feita pelos privados. Pura falácia. O Estado, ainda tem muito mais a fazer. Faltam condições de dignidade social e económica aos rurais. Sobra muita floresta onde escasseia árvores de fruta, vinha e criação de gado. Uma vida equilibrada, rica e variada. Marcelo não escondeu quanto o segundo relatório aprofundou em relação ao anterior. Ainda havia (e há!) coisas por saber.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
BLOGUE PICO do ZÊZERE ABT
INICIADO em 27.10.2007