A reunião no dueto Constância (CDU) e Abrantes (PS), sob a arbitragem do INAG, deixou o autarca da CMA a falar sozinho. Se mal estava, pior ficou. Depois de uma dezena de anos a planear as fragrâncias dos manjericos na Primavera e no Verão, quando todos sabiam e temiam as cheias do Outono e doInverno. Após a reviravolta do reprova e aprova sobre a mini hídrica na serôdia proposta da firma construtora que levou tantos anos a descobrir a única utilidade que se podia esperar da água das cheias a levar sumiço a caminho do Atlântico, eis que é o Tramagal quem vai acabar por ver fazer-se justiça, na sua tão necessitada ponte, não sobre o insuflável, mas talvez sobre o próprio paredão da futura barragem que o autarca da CDU soube afastar da sua vila poema.
Quem diria?!
Grande lição para uns abrantinos que há anos que se entretêm em discussões bizantinas, sobre o imaculado e académico perfil do futuro inquilino da Raimundo Soares. Vejam bem, um povo que se rendeu ao passageiro do Rossio, no que havia agora de lhes dar. E vem um electricista sóbrio que arrasou a grande obra do Aquapolis.
Agora, que resta a Abrantes?
O lugar no "Giuness-Boock": tem o único insuflável do mundo que não flutua.
Quem é que vai acreditar numa coisa destas?!